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Pedro II ganha Centro Tecnológico de Artefatos Minerais

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Nesta quinta-feira (23), governador Wilson Martins, dando continuidade a agenda de viagens ao lado do diretor do Banco Mundial, Makhtar Diop, inaugurou o Centro Tecnológico de Artefatos Minerais de Pedro II (Cetam). O prédio foi todo reformado com recursos do Governo do Estado, no valor aproximado de R$ 134 mil.

Fotos: Ccom



A escola está dotada de equipamentos para capacitação em lapidação e joalheria com tecnologias novas, dando condições para a produção em padrão internacional, principalmente para o trabalho com a opala, um mercado promissor que tem uma grande demanda gerada pelo Festival de Inverno de Pedro II.

Wilson Martins agradeceu a presença de todos, especialmente a do diretor do Banco Mundial para o Brasil, que aceitou o convite para conhecer a riqueza natural e cultural do estado, através de alguns municípios. “O Makhtar vem abrindo caminhos e cortando voltas, construindo, talvez, uma das operações mais rápidas que estão tramitando no Banco Central”. A operação de crédito prevê a troca de juros altíssimos para juros mais baixos.

Durante a solenidade foi assinado um Convênio de Assistência Técnica e Financeira entre o Banco do Nordeste e a Obra Kelping para realização do Projeto Estudos de Aproveitamento dos Rejeitos gerados na mineração da Opala em Pedro II. Assinaram o documento o governador Wilson Martins, o prefeito de Pedro II, Alvimar Martins, o superintendente regional do Banco do Nordeste em exercício, Francisco das Chagas de Sousa Lopes, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do Estado, Warton Santos, e o presidente da Obra Kolping no Estado, Francisco Machado Santana.

As autoridades também estiveram presentes do lançamento do Selo personalizado Opala do Piauí, com a participação do diretor regional dos Correios, Osmar Teixeira. A intenção é divulgar, nacional e internacionalmente, as riquezas dessa importante região piauiense e chamar atenção para o Estado.



O Centro Tecnológico
Pedro II tem 80 anos de mineração. Mas foi somente nesses últimos 10 anos que começaram os investimentos em joalheria. Antes, o município produzia apenas 20kg de opala por ano. Atualmente, são 400kg. A ideia é, em dois anos, dobrar a mão de obra especializada local e chegar a mais de uma tonelada de produção por ano.

“Especificamente para essa escola, a princípio conseguimos, junto ao Ministério da Integração, cerca de R$ 300 mil. Mas ainda precisávamos de mais equipamentos. Captamos o restante dos recursos junto à Fadex, da UFPI, ao Sebrae e ao Finep. Como não tínhamos onde acomodar os equipamentos, fizemos a parceria com a Obra Kolping, que nos cedeu o prédio, um local super valorizado. O governador bancou os projetos, os recursos técnicos e a reforma”, explicou Marcelo Moraes, coordenador regional do Arranjo Produtivo da Opala e conselheiro regional do Sebrae.

O secretário Warton Santos disse que, em consulta aos mineradores, descobriu que existem mais de 700 hectares com opala na região. Todo o trabalho de escavação é feito de forma aleatória, com trabalhos artesanais, por esse motivo a Sedet solicitou um mapeamento técnico.

Wilson Martins frisou que a produção da joia não pode ser trabalhada no amadorismo, mas com profissionalismo, por isso a inauguração do centro foi eleita como umas das principais metas da Sedet. “Exportar não só o que é feito de forma artesanal, mas também a produção em escala. Trabalhar por Pedro II e ressaltar nossas riquezas e transformações, num estado em desenvolvimento”, finalizou.

Da Redação
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