São 25 anos de trajetória e sucesso marcados pela “ode” do fã que alcançou o estrelato e passou a dividir os palcos dos Brasil com seus ídolos. O Exaltasamba sempre foi campeão de vendas e de público, mas a turnê de despedida de Thiaguinho do grupo entra pra história da música brasileira.
Thiago Amaral/Cidadeverde.com
“É muita emoção estar aqui hoje. Aprendi a ser fã deles com minha irmã mais velha. É uma pena o Thiaguinho está saindo do Exalta. Ele tem tudo a ver com o grupo. Vai fazer muita falta, mas vou continuar fã do grupo e dele”, disse a estudante Andressa Cavalcante.
O grupo foi criado na década de 80 na cidade de São Bernardo do Campo (SP) e, segundo Pinha, que toca repique de mão, se dedica ao “samba de raiz, mas com muitas inovações”. A especialidade da banda são as canções românticas.
“Eu não poderia perder o show de despedidas deles. A música ‘Tá vendo aquela lua’ embalou o meu namoro. Quando eu casar, quero entrar na igreja com ela. Sei que o padre não vai deixar, mas é o meu desejo”, conta a vendedora, Kátia Aguiar.
Thiaguinho anunciou neste ano a saída do Exaltasamba para seguir carreira solo. Desde 2003 que ele é responsável pelos principais vocais da banda. Ele teve a grande responsabilidade de substituir o cantor Chrigor, que comandou o grupo durante 10 anos.
“Estou precisando de um tempo para coisas que mal vivi ou evitava viver”, revela Thiaguinho, que, inclusive, já possui contrato com uma nova gravadora para lançar seu novo projeto, que está em segredo. “Agora cada um vai dar mais atenção a familia e seguir outros sonhos”, disse.
O show desta sexta-feira (01), em Teresina, encerrar a turnê nordestina de despedida do Exalta e integra o calendário de comemoração dos 25 anos da TV Cidade Verde. A apresentação única lotou o espaço Cidade Folia que recebeu quase 25 mil pessoas.
A plateia foi ao delírio com as músicas clássicas do grupo como “Desliga e vem”, “Cartão Postal” e “Eu me apaixonei pela pessoa errada”. O coro foi mais forte, entretanto, para os sucesso de hoje “Fugidinha” e “Ta vendo aquela lua”.
Lívio Galeno
