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Ricardo Teixeira desdenha de acusações e ameaça imprensa

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O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, mudou seu estilo reservado e falou em entrevista para a revista Piauí deste mês. O mandatário mostrou não dar atenção para as críticas e denúncias ligadas a seu nome.


"Não ligo. Aliás, caguei. Caguei de montão [sobre as denúncias em que está envolvido]", afirmou Teixeira. "Só vou ficar preocupado quando as acusações saírem no Jornal Nacional [telejornal da TV Globo]", continuou.


Presidente da CBF desde 1989, Ricardo Teixeira mostrou ceticismo em relação à imprensa. "Você acredita em tudo o que sai na imprensa? Esquece. Isso é tudo armação", desdenhou Teixeira, que diz não acompanhar mais a mídia. "Parei de ver televisão e internet. Não leio mais p... nenhuma. A vida ficou leve pra cacete", completou.


O dirigente foi mais além, e ressaltou a possibilidade de prejudicar os meios de comunicação durante a Copa no Brasil, sem ser punido. "Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015 [da presidência da CBF]. E aí, acabou", afirmou Ricardo Teixeira.


Mesmo envolvido em escândalos, como de que teria pedido "favores" em troca do voto para a Inglaterra ser a sede da Copa do Mundo de 2018, Ricardo Teixeira é cogitado como o provável substituto de Joseph Blatter na presidência da Fifa, em 2015.


Fonte: Gazeta

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