O governador Wilson Martins, o prefeito Elmano Férrer e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, foram recebidos por protesto de cerca de 50 manifestantes na entrada do aeroporto Petrônio Portela. Os manifestantes bateram no carro do presidente da Infraero e tentaram impedir a passagem.
Thiago Amaral/CidadeVerde.com
Os manifestantes são moradores do bairro aeroporto, que terão suas casas e pontos comerciais desapropriados para que o aeroporto seja ampliado. Eles estão com faixas e vestidos com camisa com dizeres"não a reforma, sim ao novo aeroporto".
Eles reclamam que estão há 50 anos no local e não irão sair. "Estão tratando a gente como bicho. Mas nós somos gente e nossos direitos têm que prevalecer", disse Elza Freire, da comissão em defesa dos moradores desapropriados do bairro Aeroporto.
A coronel Júlia Beatriz, coordenadora de gerenciamento de crises da PM, chegou ao local com policiais militares para tentar intervir. Ela conversou com os moradores, e explicou que não está impedindo a manifestação, mas que aconteça de forma pacífica. Ela disse que se os manifestantes pararem os carros, tomará atitudes para dispersar a população.
Com a chegada do governador, os manifestantes se puseram na frente da casa de passageiros do aeroporto. Eles gritam palavras de ordem, pedindo a revogação do decreto de desapropriação e que o governo desista de fazer a reforma.
Eles gritam palavras de ordem como "Fora Infraero" e "Injustiça".
O governador segue com o presidente da Infraero em visita pela obra, no setor de embarque e desembarque, que será ampliado de 330 metros quadrados para 700 metros quadrados, com a instalação de mais duas esteiras de bagagem e construindo mais três salas de embarque.
Com isso, os módulos de atendimento serão ampliados. Hoje, a capacidade é de 250 mil passageiros ao ano e passará a receber 1,3 milhão.
O início das obras é imediato e a previsão de conclusão é de cinco meses.
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Redação de Leilane Nunes