A casa descoberta pela Polícia Civil que funcionava como uma refinaria de drogas, no bairro Morada do Sol, não tem móveis. Apenas em um quarto funcionava o laboratório.
Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com
Delegados responsáveis pela apreensão de hoje
Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
A residência era alugada através de imobiliária. E a polícia ainda não divulgou o nome do locatário, mas informações dão conta de que ao procurar por drogas, chamavam por “João Pedro”.
A polícia aguarda a perícia para depois abrir o local para a imprensa. O delegado Samuel Silveira chegou ao local, por volta das 9 horas e falou rapidamente com a imprensa sobre a residência. Ele informou que foi encontrada pasta base de cocaína e maconha prensada, num total de 32 quilos de droga.
A Polícia Civil do Piauí descobriu na manhã de hoje (4) uma nova “mansão do tráfico” no bairro Morada do Sol, na zona Leste, que funciona como laboratório de refino de cocaína.
No local, os policiais encontraram cerca de 30 kg de droga e uma infinidade de produtos e utensílios destinado ao refino. A descoberta faz parte da operação Poty que prendeu 21 pessoas acusadas de tráfico e lavagem de dinheiro.
O casarão está localizado na rua Odylo Ramos, 1327. Dentro os policiais encontraram um laboratório químico para refinar e fazer elaboração da droga. Corantes, formas, balanças de precisão e diversos utensílios que eram utilizados pela quadrilha para fazer o preparo da droga.
A droga é proveniente dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Ceará. Os policiais estão no local há mais de 12 horas fazendo campana. Ontem à noite, vários carros paravam e saíam.
Segundo informações da polícia, a mansão era utilizada de meia-noite às 4 horas da manhã para não levantar suspeita.
A operação foi desencadeada pela Polícia Civil, através da Delegacia de Entorpecentes e Serviço de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança, desde a última terça-feira.
A Operação Poty resultou na prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico, entre elas cinco mulheres, e no sequestro de bens de membros da quadrilha, como uma mansão, no bairro Pirajá, avaliada em mais de R$ 1 milhão.
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Redação Caroline Oliveira