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Seleção brasileira vê Grand Prix como teste para Olimpíada

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O Brasil é o maior campeão da história do Grand Prix, com oito títulos, mas manter esta hegemonia não é o único objetivo da equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães.





Em Busan, na Coreia do Sul, a seleção feminina estreia contra o Japão (na madrugada desta sexta-feira, às 2 horas) já de olho em deixar o time pronto para buscar o bicampeonato olímpico em Londres 2012.


Ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando as ponteiras Mari e Paula Pequeno sofreram com lesões, as brasileiras jogarão o torneio sem nenhum desfalque.


A situação favorável agrada ao treinador. "Com o time completo, o Grand Prix será um bom teste. O grupo para a Olimpíada ainda não está fechado."


Zé Roberto também aproveita a competição internacional para dar experiência a algumas atletas. A central Juciely, a ponteira Fernanda Garay e a oposta Tandara jogam pela primeira vez o Grand Prix.


"Tudo está sendo novo e surpreendente. É um campeonato longo, super desgastante e com muitas viagens. Existe uma ansiedade para a estreia, mas esse sentimento é gostoso de controlar", diz Juciely.


O time titular do Brasil ainda deve ser bem parecido com o que faturou a medalha de ouro em Pequim, em 2008. Mari, Paula Pequeno, Sheilla, Fabiana e a líbero Fabi continuam em alta com o técnico. Dani Lins e Fabíola disputam a posição de levantadora desde que Fofão deixou a seleção. E Thaísa, que era reserva na Olimpíada, hoje é uma das principais jogadoras do grupo.


Rival difícil. Para José Roberto Guimarães, o Brasil terá um adversário muito complicado logo no primeiro jogo do Grand Prix. No Mundial do ano passado, a seleção brasileira enfrentou as japonesas na semifinal e ganhou após muito suor por 3 sets a 2.


"As japonesas tiveram uma grande apresentação no Mundial, e, neste ano, venceram o torneio de Montreux. É um time que joga com velocidade", ressalta o comandante. "Elas também melhoraram muito os ataques pelo fundo. Sem contar que conservaram uma das características do seu voleibol, a defesa."


Para ele, o Japão é o oponente que dará mais trabalho para as brasileiras no Grupo C. Depois da estreia, ainda em Busan, o Brasil enfrentará Alemanha e Coreia do Sul, sábado e domingo.


Depois, ainda pela fase classificatória, fará mais seis jogos, três no Casaquistão (contra as donas da casa, Itália e Tailândia) e três na Tailândia (diante do país-sede, Cuba e Argentina).7


Para garantir vaga na fase final, que será disputada a partir de 24 de agosto em Macau, na China, em sistema de pontos corridos, o Brasil precisa ficar entre as sete melhores das 16 seleções que disputam o campeonato.



Fonte: Estadão
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