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Abertura do III Salão do Livro de Parnaíba é sucesso de público

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A terceira edição do maior salão de livros de Parnaíba (Salipa) iniciou nesta quinta-feira (1), com a presença do escritor e jornalista paulista, Ignácio de Loyola Brandão, além de autoridades e da sociedade em geral. O Salipa é promovido pela Prefeitura de Parnaíba, com o apoio da Fundação Quixote (entidade realizadora do Salão do Livro do Piauí- Salipi).
 

Para o início da programação, o Concerto Municipal Simplício Dias da Silva executou o hino de Parnaíba. Após o momento, o coordenador da Fundação Quixote, Wellington Soares, enfatizou a importância do evento  para a cidade e o valor do livro para o país. “O livro é o maior amigo do mundo. E nos leva a viajar por outros mundos, por outras culturas. Viva longa ao Salipa”, disse Soares.

 


Nesta edição, a Feira homenageia o escritor parnaibano Renato Castelo Branco. Segundo o prefeito José Hamilton, o escritor é um exemplo para os jovens da cidade. “Estou tão feliz, porque o Renato Castelo Branco  está sendo homenageado. E principalmente pelo fato de ser nosso conterrâneo. E um exemplo para todos os jovens da cidade. Este evento faz a nossa cidade grandiosa, com cultura e arte”, enfatiza o prefeito.

 


De acordo com a técnica de enfermagem, Mara Romina, a Feira incentiva os jovens ao hábito de leitura e também pela valorização da cultura local, como a homenagem feita ao escritor Renato Castelo Branco.


Segundo a Prefeitura de Parnaíba, durante as inscrições para o Salipa, a procura pelo evento foi tão grande, que depois de três horas, as inscrições foram encerradas. Além disso, a Prefeitura disponibilizou  ônibus para transportar as crianças e os jovens de escola pública para a feira. E também forneceu um quite-livro no valor de R$10 para os estudantes carentes.
 

Com a palestra “Inspiração Existe?”, o jornalista Ignácio de Loyola Brandão relatou alguns acontecimentos de sua adolescência e juventude que o estimularam a ser um escritor. A imaginação sempre foi meu mundo. E por isso que escrevi 36 livros. Além disso, a literatura e a imaginação tem me feito conhecer este país, assim como pude conhecer  Parnaíba”, declara o escritor. Após a palestra do escritor, o público  pode conferir a apresentação da banda local Cabesativa.


Ignácio de Loyola Brandão
 

É jornalista, escritor, roteirista de televisão e cronista do jornal O Estado de São Paulo. Seu primeiro livro, Depois do sol (contos), impulsionou sua carreira literária. Foi redator-chefe das revistas Cláudia, Realidade, Planeta e Vogue, entre outros periódicos. Escreveu romances importantes no contexto das letras brasileiras, entre eles  Bebel que a cidade comeu, Zero, Não verás país nenhum, O verde violentou o muro, O homem do furo na mão, O menino que não teve medo
 do medo, Veia bailarina e O segredo da nuvem.

 
Escreveu romances biográficos, tendo sido o último publicado em 2008 com o título Desvirando a página: a vida de Olavo Setúbal. Sua produção literária rendeu-lhe vários prêmios. Destaca-se, em meio a tantos, o Prêmio Jabuti como Melhor Livro de Ficção de 2008, por O menino que vendia palavras.
 

É membro da Academia Paulista de Letras. Respeitado por seus pares, reconhecido pela qualidade de sua obra, Loyola é valorizado, de forma singular, pelas marcas de cidadania que o caracterizam. É coordenador dos debates das Jornadas Literárias de Passo Fundo desde 1988. Contribui decisivamente na organização de cada edição das Jornadas, desenvolvendo importante e inestimável consultoria juntamente com o escritor Alcione Araújo.
 

Também na literatura infanto-juvenil, em 2009, publicou Os escorpiões no círculo de fogo. É de 2010 lançou Ruth Cardoso: fragmentos de uma vida, narrativa sobre alguns momentos da vida de Ruth Cardoso, obra lançada em Araraquara-SP em abril de 2011.
 

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