O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu neste sábado a sua equipe de segurança nacional que aumente a vigilância e o estado de alerta no país, na véspera dos dez anos dos atentados de 11 de setembro de 2001.
O presidente se reuniu neste sábado com a cúpula do governo, com o qual repassou os esforços para enfrentar as possíveis ameaças e os passos tomados para melhorar a situação, informou a Casa Branca.
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Obama pediu que sua equipe nacional de segurança "apure com vigor" toda a informação da inteligência sobre a possibilidade de um ataque com bomba, e que o país "não relaxe" as medidas de contraterrorismo nas próximas semanas e meses.
O presidente saudou "a excelente coordenação e a partilha de informações em níveis federal, estadual e das coletividades locais", que vêm ocorrendo. Mas destacou que os Estados Unidos "não devem tão cedo baixar a guarda em seus esforços, porque a segurança dos americanos é a prioridade" do governo.
Segundo a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, a rede terrorista Al Qaeda está por trás de uma nova ameaça de atentado "específica, verossímil, mas não confirmada" contra os Estados Unidos.
"Isso não deve nos surpreender. Ela é uma lembrança constante do que está em jogo na nossa luta contra o extremismo violento, independentemente de quem o propague", disse Clinton, que falou também que o governo "leva a ameaça a sério".
Segundo o "Wall Street Journal", as autoridades estão em busca de três suspeitos --ao menos um deles estaria em território americano.
O plano pode envolver um carro-bomba e ocorrer ainda hoje, às vésperas dos dez anos do 11 de Setembro, de acordo com o jornal.
As autoridades americanas decidiram aumentar as medidas de segurança em Washington e Nova York, alvos preferenciais.
Houve aumento do policiamento. Carros eram inspecionados, cachorros treinados para detectar bombas foram utilizados, assim como equipamentos para monitorar radiação. O controle nos aeroportos foi intensificado.
Em Nova York, em uma das linhas de metrô que chega à estação do World Trade Center havia policiais na plataforma ou nos corredores em todas as paradas.
Fonte: Folha