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TV Cidade Verde visita testes oficiais de hipismo com atletas internacionais

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Parque de Greenwich

O Parque de Greenwich, onde foram realizados os Testes oficiais de Hipismo, é um lugar que exige tempo e disposição para ser explorado.  Ao chegar, a primeira vista é do Mercado de Greenwich, assim como em todos os cantos de Londres, um mix de produtos de todos os países, com lojas vendendo produtos de segunda-mão, cafés e restaurantes. Então, você atravessa o vilarejo e se surpreende com o Cutty Sark, um veleiro que servia para o transporte de chá entre a Inglaterra e a China, foi também à última das maiores embarcações construídas na Escócia (1869). Com ele, já se tem idéia do que vem pela frente. O Centro de Informações ao Turista é um capítulo à parte com mapas, guias, dvd's informativos e exposições. É lá onde britânicos e estrangeiros decidem por onde começar o passeio, que inclui museus e edifícios históricos.

Cada grama ou traço arquitetônico nos faz pensar na importância desse patrimônio mundial. Greenwich é o mais antigo parque real de Londres, oferecendo uma vista panorâmica da cidade do topo da montanha, onde fica o Observatório. Entre jardins, árvores, rampas e playgrounds estão diversas atrações que fizeram do lugar um paraíso de importância internacional.

Pelo caminho, o visitante pensa não apenas nas aulas de história, mas nos ponteiros que regem o desenvolvimento do mundo, nas nações divididas entre oriente e ocidente, nas conquistas que se deram ao longo dos séculos e oceanos e no poder que a natureza exerce sobre os homens. Greenwich é onde o mundo se divide, mas onde os povos se unem para contemplar a natureza e a genialidade dos homens.

A começar pelo Observatório. Projetado por Christopher Wren, em 1675, ele marca o primeiro meridiano 0°, 0’ 0” e o horário de referência de Greenwich. Por uma convenção internacional, é ele quem determina o começo de cada dia, ano e milênio. As históricas proezas dos britânicos pelos oceanos são contadas através das mais de 2 mil peças expostas no Museu Marítmo Nacional. A visita ao Cutty Sark, um majestoso navio do século XIX, dá uma idéia dos rigores da vida no mar.

Embora ainda existam controvérsias a respeito de quem primeiro pensou nessa história de fuso-horário, foi a Inglaterra o primeiro país a normalizar a hora. No início, companhias ferroviárias de cidades vizinhas não admitiam que Londres interferisse em suas vidas. A culpa ou o mérito é do canadense Sanford Fleming, um dos engenheiros mais conhecidos do século XIX. Ele decidiu dividir o planeta em 24 fusos horários, cada um correspondendo a 15 graus de longitude e o intervalo de tempo de uma hora começando pelo Meridiano de Greenwich.

The Old Naval College, por exemplo, permaneceu com a função de escola naval durante 125 anos. Hoje, abriga o salão de artes e uma capela. Ao lado, a Universidade de Greenwich e a Trinity College of Music. No The National Maritime Museum, uma herança das conquistas marinhas da Inglaterra, recriada em galerias que abrigam tesouros e artefatos. No museu, o visitante tem acesso a informações sobre as batalhas navais, famosos brasileiros e exploradores do oceano. The Queen's House, a primeira construção clássica renascentista de Londres, onde a Rainha Anne da Dinamarca tinha seus momentos de prazer ao lado de James I. A Rainha faleceu antes mesmo da conclusão da obra, que foi concluída em homenagem a Henrietta Maria. É no The Royal Observatory onde está marcada a linha do Meridiano e o zero grau de longitude. Sem dúvidas, um lugar fascinante, onde o visitante chega a pensar que tem todo o tempo do mundo para se entregar às belezas da região. Ninguém nem lembra de consultar seu relógio de pulso. Mas isso não quer dizer que todo o trabalho dos renomados pesquisadores foi em vão.

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