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Geração de empregos formais cai quase 40% no mês de agosto

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A economia brasileira criou 190,4 mil postos de trabalho com carteira assinada em agosto, informou o Ministério do Trabalho nesta quarta-feira. Um ano antes, haviam sido criados 299,4 mil novos empregos. No ano, já foram abertas 1,8 milhão de vagas. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


O resultado de agosto, segundo o ministério, é o terceiro melhor da série do Caged entre os anos de 2003 e 2011, mas representa uma queda de 36,39% em relação a agosto do ano passado. Lupi, no entanto, manteve um discurso otimista.

"Só há crise de emprego, se fosse queda em todos os meses. Não há sintoma de diminuição de trabalho. Não há sinais de alerta", sustentou o ministro do Trabalho.

Lupi afirmou esperar que setembro e outubro vão mostrar elevação do emprego. "A expectativa de setembro é que será melhor que agosto, e outubro será também muito bom", acrescentou.

Ele alegou que o emprego formal crescerá nos próximos meses puxado, sobretudo, pela indútria alimentícia. "Por conta das contratações de indústria, no setor de alimentos, e no comércio. A indústria vai gerar mais emprego por conta do setor de alimentos por causa do final do ano, que tem muita demanda", afirmou.

Nova meta
O ministro acrescentou ainda que a nova meta do governo de geração de empregos neste ano ficará entre 2,7 milhões e 3 milhões de postos, mas o número exato somente deverá ser conhecido no mês que vem.

"Vamos ter um cálculo mais preciso a partir do mês que vem", acrescentou o ministro que na última sexta-feira já havia adiantado que a meta de criação de 3 milhões de novos empregos neste ano não seria alcançada.

Fonte: Reuters
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