A procuradora geral de Justiça, Zélia Saraiva Lima, sinalizou hoje durante coletiva que o Ministério Público Estadual vai trabalhar com a tese de homicídio no caso do assassinato de Fernanda Lages.
Hoje, 21 dias do crime, a procuradora designou mais dois promotores para acompanhar o caso. A medida vem após críticas de omissão do Ministério Público no acompanhamento do crime. Ela nega omissão.
Fotos: Thiago Amaral
Na coletiva, a procuradora informou que colocará a disposição do caso os promotores Eliardo Cabral e Ubiracy Rocha.
A procuradora Zélia Saraiva disse que o MPE trabalha com a tese de homicídio. “Cito homicídio pelas características do crime. Agora não sei se tem mais de uma pessoa, se é uma pessoa, ou duas pessoas. A investigação é que vai indicar”, declarou.
O promotor Benigno Filho, que acompanha o caso desde o início o caso, respondeu as perguntas dos jornalistas, e disse que participou do exame cadavérico e vem tendo acesso a todos os documentos do caso. Ele nega que os trabalhos da polícia tenha algum erro.
“São quatro delegados que trabalham no caso. E o Ministério Público acompanha os trabalhos desde o começo com transparência. Não está havendo falhas e não vai haver. Quem souber de alguma falha, que nos comunique”, desafia.
O promotor diz ainda que os documentos são sigilosos e não irá prestar informações sobre isso e não há erro processual porque o processo não foi concluído. Ele se negou a dar opinião pessoa sobre o caso.
Após a visita dos procuradores da República e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na tarde de ontem, que pediu mais empenho do MPE na apuração do crime, a procuradora Zélia Saraiva publicou uma portaria fazendo com que além dele, outros dois promotores também acompanhem de perto o caso.
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Redação Caroline Oliveira