Uma denúncia levada até a TV Cidade Verde aponta que o Instituto Médico Legal - IML - de Teresina está cobrando taxas para serviços específicos em cadáveres, quando tudo deveria ser gratuito. As informações foram apresentadas no Jornal Cidade Verde da noite deste sábado (17).

A denúncia foi feita por Graça Cordeiro, coordenadora do Lar da Esperança, abrigo para soropositivos do HIV. Ela conta que um paciente morreu no dia 29 de julho e ela foi cobrada em R$ 400 para ter o corpo liberado. O recibo assinado por Robert Lima Oliveira atesta que o dinheiro era referente a suturas no corpo da vítima e outros serviços.

A TV Cidade Verde foi ao IML de Teresina e apurou que as taxas seriam cobradas em acordo entre funcionários e a família quando o corpo precisa de reparos ou produtos químicos. Isso aconteceria por falta do material no Instituto. 

O funcionário que assinou o recibo apresentado na denúncia não quis gravar entrevista. 

O secretário estadual de Segurança Pública, Raimundo Leite, declarou desconhecer tais cobranças. Ele afirmou que os fatos serão investigados e servidores que tenham cometido irregularidades irão responder por tais atos.