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Delegados lançam nota e dizem que declaração de promotores é leviana

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Os delegados piauienses, reunidos pelo seu sindicato, foram na manhã desta sexta-feira (7) à sede da Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) prestar sua solidariedade ao delegado Paulo Nogueira, chefe do inquérito que investiga a morte da universitária Fernanda Lages Veras, morta no dia 25 de agosto. Para o presidente do sindicato categoria, delegado Sebastião Alves Alencar Neto, Nogueira foi alvo de declarações injustas feitas pelos promotores que acompanham o assassinato da jovem. 

Yala Sena/CidadeVerde.com

"Foram arrogantes, levianas e deselegantes as declarações dos promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha", definiu o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Carreira do Estado do Piauí (Sindepol). Sebastião Alencar acrescentou que se os promotores têm algo a dizer, devem apresentar a Cico e que até o momento não solicitaram ou prestaram informações sobre a investigação. 


"A gente investiga figurões e figurinhas de forma livre e independente. Entramos na polícia pelo concuros publico", ressaltou o delegado. 

Entre os presentes, estava o titular do 5º DP, Mamede Rodrigues, que iniciou as investigações sobre o caso, mas pediu afastamento, alegando falta de estrutura da delegacia. 


Leia nota enviada pelos delegados:


Os delegados já estão na CICO onde fazem manifesto
 a favor do Delegado Paulo Nogueira.

O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Carreira do Estado do Piauí (Sindepol) , por seus associados, vem a público desagravar o Delegado Paulo Roberto Nogueira que reiteradas ocasiões foi injusta e absurdamente ofendido em sua honra pelos representantes do Ministério Público Estadual Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha em matérias veiculadas nos meios de comunicações locais.

O Delegado Paulo Nogueira, presidente do inquérito policial que investiga a morte violenta da Sr.ª Fernanda Lages Veras, tem sido acusado pelos promotores de omitir fatos na apuração de linhas investigativas do caso.

Diante destas acusações, o Sindepol esclarece que são inverídicas e levianas as argumentações dos promotores. A rigor, o procedimento policial a cargo do Delegado Paulo Nogueira obedece todos os dispositivos legais entalhados no Código de Processo Penal, sobretudo no que exige sigilo nas investigações e no respeito à dignidade da pessoa humana, sem enunciar nomes sem a devida comprovação de indícios que apontem para autoria de quaisquer delitos.


“É infundada e malévola a insinuação por parte dos promotores de direcionamento na investigação e proteção a pessoas. A manifestação pública e enfurecida dos promotores, no afã de agradecer a opinião publicada nos meios de comunicação e gerar maniqueísmo entre instituições publicas e, quicá, transmitir à sociedade um pseudo conflito institucional serve a interesses mesquinhos e vaidades pessoais; totalmente alheios aos objetivos da investigação em curso que é baseada na  legalidade, respeito aos direitos humanos e transparência”, disse Sebastião Alencar, presidente do Sindepol.

 Flash de Yala sena
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