Os promotores de Justiça Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, designados pelo Ministério Público para acompanhar as investigações sobre a morte da estudante Fernanda Lages, não participaram na manhã deste sábado (8) da segunda reconstituição do caso, realizada na obra da futura sede do Ministério Público Federal, onde a jovem de 19 anos foi encontrada sem vida no último 25 de agosto. 

Presidente do inquérito, o delegado Paulo Nogueira, da Comissão Investigadora do Crime Organizado - Cico -, informou ao Cidadeverde.com ter comunicado oficialmente aos dois promotores sobre a reconstituição. Disse ainda que chegou a enviar uma mensagem de texto para o celular de Eliardo Cabral às 14h40 de ontem. Como não obteve resposta, telefonou, mas o promotor não o teria atendido. 

"Os promotores devem estar ocupados com algum outro processo", supôs o delegado. 

Mesmo sem a presença dos dois, a reconstituição contou com o Ministério Público, representado pela promotora Luzijones Felipe de Carvalho Façanha. Paulo Nogueira informou ainda que a hipótese levantada pelos promotores de que duas pessoas podem ter jogado Fernanda do alto do prédio foi colocada nas simulações. 

Ao longo da manhã, o Cidadeverde.com tentou contato com os promotores por telefone, sem sucesso.