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Eudes Agripino vence eleição em Fronteiras

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A cidade de Fronteiras definiu neste domingo (9) quem irá governá-la até as próximas eleições de 2012. O prefeito eleito é Eudes Agripino Ribeiro (PPS) pela coligação "O futuro começa agora" (PTB, PMDB, PR, PPS). Ele venceu o pleito com 4.356 votos (63,51%). Já o segundo colocado, José Laécio da Luz (PT), da coligação "Trabalho, Justiça e Renovação" (PT, PDT, PCdoB, PRB, DEM), obteve 2.503 votos (36,49%). Uma diferença de 1.843 eleitores. A posse deve acontecer na próxima quinta-feira.

Foto: Fransquinho

O prefeito eleito e sua vice, Jussara Alves

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O total de votos brancos foi 56 (0,78%) e nulos somaram 283 (3,93%). O pleito contabilizou um total de 1.478 abstenções (17,04%) do total de 8.676 eleitores aptos a votar. 

De acordo com o juiz eleitoral Marco Antônio Mendes, que acompanhou as votações, a eleição foi bastante tranqüila, apesar do episódio da apreensão de um ônibus. “Correu tudo bem. O policiamento foi bastante exitoso. Tivemos ainda o auxílio de duas equipes da PF e passamos a noite e madrugada coibindo os excessos. Quanto ao ônibus, ainda estamos averiguando. Ao que tudo indica ele foi fretado, já temos suspeitos, mas o total de eleitores, 45, não seria capaz de mudar o resultado”, assinala. Segundo o juiz, a parte que se sentir prejudicada pode recorrer à Justiça. 

A eleição suplementar foi determinada depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a cassação do prefeito Osmar Sousa e seu vice Norberto Ângelo, acusados de compra de votos e abuso de poder econômico. Osmar Sousa apoiou a chapa encabeçada por  Laércio Luz.



Ônibus
No sábado (8), um ônibus foi apreendido por transporte irregular de eleitores e cerca de 30 motocicletas apreendidas durante operação. 

Fotos: Fronteirasonline
Ônibus que transportava os eleitores

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí confirmou que ainda devem acontecer este ano três eleições suplementares, todas em novembro. A primeira será no dia 6, em Alagoinha; a outra no dia 13, em Caracol e a seguinte, dia 20, em Prata do Piauí, em todos os casos os prefeitos tiveram os mandatos cassados acusados de compra de votos e abuso de poder.

Carlos Lustosa Filho
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