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Brasil x México: Mano ignora apelos e escala Ronaldinho e Neymar

O duelo contra o México, às 22h30, é uma exceção na trajetória de Mano Menezes na seleção brasileira.


Foram poucas as vezes em que o time nacional enfrentou rivais relevantes diante de suas próprias torcidas.


Nessas circunstâncias, o Brasil perdeu para a França em Paris e para a Alemanha em Sttuttgart, empatou com a Argentina em Córdoba e bateu os Estados Unidos em Nova Jersey, na estreia de Mano, em agosto do ano passado.


Tomas Bravo - 09.out.2011/Reuters



Na última sexta-feira, em San José o Brasil sofreu para bater a Costa Rica por 1 a 0, o que levou o próprio treinador a declarar que seria preciso "melhorar muito" para enfrentar a seleção mexicana.


Por tudo isso, o técnico vai escalar força máxima, sem dar descanso a Neymar, como ele mesmo cogitou após o triunfo sobre a Argentina.


Ontem, o atacante afirmou não ver problema. "Eu não me poupo. Se não estou machucado, quero jogar sempre", declarou o camisa 11.


Será o 58º jogo de Neymar no ano. O que tem incomodado o astro do Santos são as concentrações. "Às vezes, fico de saco cheio de ficar preso, sem ver a família. Mas não posso reclamar, é a profissão que escolhi", disse o artilheiro da era Mano, com oito gols.


Do Rio, o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, pediu para Mano não usar Ronaldinho nos 90 minutos ante o México. Isso porque pretende escalá-lo no dia seguinte, contra o Palmeiras. Mas ele também será titular.


Mesmo assim, o técnico fará seis mudanças na equipe em relação ao jogo contra a Costa Rica --vencido com uma atuação que até Mano classificou como ruim.


Daniel Alves e Marcelo voltam ao time, assim como Lucas Leiva e Fernandinho. Os laterais e os volantes foram poupados em San José.


No gol, a lesão e o consequente corte de Júlio César abriram espaço para Jefferson. Na frente, Hulk será testado no lugar de Fred.


Este será o 18º jogo de Mano Menezes no comando da seleção. O próximo rival será o Gabão, em 10 de novembro.


Na média, os adversários brasileiros ocupam o 34º lugar no ranking da Fifa --o Brasil é hoje o sétimo. A conta leva em consideração o lugar que o rival ocupava na lista no momento da partida.


Num ano em que a seleção enfrentou Escócia (50°), Romênia (53º), Venezuela (69º) e Costa Rica (57º), jogar contra o México (20º) dos jovens astros Chicharito Hernández e Giovanni dos Santos pode ser um teste bem útil para o treinador brasileiro.


Prova da importância que a partida de hoje tem para o Brasil é que Mano voltou a fechar um treino da equipe, prática que havia abandonado nos amistosos depois da Copa América --onde, aliás, o truque não funcionou.


Fonte: Uol

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