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Operário não se contradiz e não ouviu queda de Fernanda, diz advogado

O advogado Carlos Moreira , que representa o operário Francisco Vital, afirmou hoje (14) que ele não se contradisse em nenhum dos três depoimentos que concedeu à Comissão Investigadora do Crime Organizado. Em entrevista ao Notícia da Manhã, Carlos Moreira afirmou que seu cliente "era a pessoa errada, no local errado e na hora errada".


Francisco Vital dormia na obra da nova sede do MPF desde fevereiro. Ele é da cidade de Pimenteiras, veio trabalhar na obra e não tinha onde ficar.


Reprodução/ TV Cidade Verde



Segundo o advogado, após acordar no dia do crime, ele foi ao banheiro fazer sua higiene, vestiu a farda e foi para o refeitório tomar café, como era sua rotina diária. "Ele não ouviu nada. Até porque no momento [em que Fernanda teria sido morta], ele estava acordado, mas estava no banheiro. Não sei a medição correta, mas pelo que ele falou seria de 15m a 20m de distância [de onde Fernanda caiu]", relatou o advogado.


Carlos Moreira afirma ainda que as provas que existem atualmente não são suficientes para apontar qualquer participação do operário na cena do crime ou afirmar que ele tenha ouvido alguma coisa.


"Tem que ter laudo com decibelímetro. Não é uma coisa fácil. O corpo cai muito rápido", declarou.


O advogado afirmou também que estranhou muito a prisão de Francisco Vital, já que ele não ofereceu nenhum perigo à investigação ou se negou a prestar esclarecimentos quando solicitado.



Leilane Nunes
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