O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, denunciou hoje a imprensa que obteve informações de que existe um plano para assassinar o engenheiro Jivago Castro. Kakay, que está em Lisboa, disse que já telefonou para o Ministério da Justiça e está tentando se comunicar com o promotor de Justiça Eliardo Cabral para evitar investida de criminosos.

Antônio Carlos Kakay, advogado de Jivago Castro

“Recebemos informações de uma pessoa séria que existe um plano para matá-lo e que estariam encomendado a morte de Jivago. Isso é gravíssimo e o que posso fazer neste momento é fazer um alerta à sociedade para evitar qualquer investida”, afirmou o advogado por telefone. Segundo Kakai, a informação teria partido de uma pessoa que seria ligada à família de Paulo Lages, pai da estudante Fernanda Lages, e manteve contato com a mãe do engenheiro, Bizet Castro.

Ele reafirmou que o engenheiro não conhecia a estudante de Direito Fernanda Lages e não existe nada na investigação contra Jivago Castro. “Meu cliente não tem relação nenhuma com esse fato”, garantiu Kakay. A jovem foi encontrada morta no dia 25 de agosto em Teresina.

Kakay disse que não pediu segurança de vida para o engenheiro, pois não acredita que essa medida vai resolver o problema. “Proteção de vida não existe”, disse.

O advogado voltou a criticar a postura do Ministério Público, pois considera que o promotor Eliardo Cabral “expõe excessivamente meu cliente”. “Espero que o promotor nos ajude a preservar a vida de Jivago”. Ele informou que tem tentado entrar em contato por telefone com Cabral para informá-lo sobre o suposto plano, mas o mesmo não tem atendido. Para Kakai, alguém deve ser responsabilizado caso algo aconteça com seu cliente.

Informado sobre as declarações do advogado, o promotor Eliardo Cabral respondeu. "Eu nunca falei o nome Jivago, ele [Jivago] mesmo se encarregava de falar por si. Se ele [Kakay] pelo menos sonhasse que estou tentando esfriar esse assunto, com a família da Fernanda. Não tenho interesse nenhum em acusar quem quer que seja, só com a verdade", afirmou o jurista.