O ministro da Educação, Fernando Haddad (PT-SP), afirmou em Teresina nesta quarta-feira que pode deixar a pasta para disputar a candidatura à prefeitura de São Paulo. Ele tem o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-mandatário Luiz Inácio Lula da Silva para ser o candidato petista à capital paulista na eleição de 2012.
Fotos: Yala Sena
Haddad não quis comentar quando ocorreria sua saída do Ministério da Educação. Outros interessados em serem candidatos do PT na disputa pela prefeitura da maior cidade do Brasil, Eduardo e Marta Suplicy já anunciaram que não irão concorrer. Espera-se ainda que os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto tomem a mesma decisão até 27 de novembro, data marcada para uma eventual prévia do partido.
Em Teresina, Haddad recebeu de presente uma caricatura de uma estudante e almoçou com petistas. O ministro foi recepcionado pelo governador Wilson Martins (PSB), pelo senador Wellington Dias (PT), além do prefeito da capital, Elmano Férrer (PTB).
Ministro critica atuação da PM na USP
O ministro reafirmou as críticas à ação da polícia na operação de reintegração da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) que resultou na prisão de dezenas de estudantes. "O que eu quis dizer é que havia desproporção entre o que tinha acontecido e o encaminhamento que foi dado. Eu fiz referência a proporção na ação. Só isso", disse o ministro.
Sobre a reação à fala de que a "USP não é a Cracolândia", proferida por ele ontem, Haddad disse que não vai polemizar e alfinetou: "as pessoas que queria que entendesse, entenderam o que eu quis dizer."
O político foi ao Piauí visitar uma escola no município de Cocal dos Alves (268 km de Teresina), que teve um dos melhores desempenhos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 12 medalhistas na Olimpíada Brasileira de Matemática.
Veja mais:
Flash Yala Sena
