O bicampeão olímpico Robert Scheidt e seu parceiro na classe Star, Bruno Prada, estão em fase de preparação para o Mundial de vela, que será realizado em Perth, na Austrália, com a primeira regata a partir de 11 de dezembro. Na competição, duplas de várias partes do planeta buscam 11 de 16 vagas possíveis da classe para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
O experiente Robert Scheidt, 38 anos, admite que chegará ao país oceânico como favorito ao título. No entanto, afirma que o foco inicial será unicamente a vaga para Londres, no próximo ano.
"A gente chega como favorito, mas isso não muda muita coisa. Temos que ir com calma, fazendo uma regata de cada vez, com objetivo de classificar o Brasil para as Olimpíadas. Depois, velejar pra buscar o melhor resultado possível na competição", explicou.
A dupla conquistou 10 etapas da Star em 2011, sendo sete delas por antecipação. Robert e Bruno começaram a se preparar para o ciclo olímpico de Londres em 2009. E nesta temporada, ambos parecem afinados para garantir a vaga. Segundo Prada, foram quase 200 dias, entre treinos e torneios, velejando com diversas configurações de equipamentos nos barcos, o que lhes garantiu maior versatilidade na hora de adaptar o equipamento às condições climáticas diversas de cada etapa.
Quanto à ausência da dupla nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Scheidt - que teve como primeiro título conquistado da carreira o ouro na competição entre países americanos em Mar del Plata 1995 - não acredita que ele e Bruno tenham se prejudicado tecnicamente pela ausência, apesar do desejo de representar o País.
"Eu adoraria ir para o Pan. Seria muito legal representar o Brasil mais uma vez, brigar por uma medalha. Mas tecnicamente não perdemos muita coisa, porque nessa época fizemos um evento muito importante no Rio de Janeiro. Além disso, temos tentado descansar entre uma competição e outra, senão a coisa acaba não fluindo bem", complementou.
Competidor nos últimos quatro Pan-Americanos, Scheidt não velejou com Bruno Prada em Guadalajara por conta de uma decisão técnica da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), que não agregou a classe Star ao cronograma de disputas da vela. Segundo Prada, o órgão preferiu contemplar classes da vela mais comuns aos países da América Central.
Ainda assim, Bruno comemorou a merecida folga, após vencer a Star Class Southern Hemisphere Championship com Scheidt, no Rio de Janeiro, disputada no mês de outubro. Eles confirmaram todas as sete regatas e tiveram apenas seis pontos perdidos.
"Teremos 20 dias de descanso, que servirão para cuidarmos de lesões. Na academia faremos reforço muscular. Eu tive algumas lesões, o Robert teve uma cervical, mas isso é normal nesse esporte, nada preocupante, são todas leves", informou Prada.
Além das 11 vagas olímpicas que serão disputadas no Mundial de vela de Perth, que acontece de 3 a 18 de dezembro, mais quatro lugares serão decididos em 2012, no Mundial da França. Porém, a seletiva no ano olímpica é considerada mais árdua. Além de menos vagas em disputa, o torneio contará com a participação de 120 barcos, aproximadamente.
Pela classe Laser, Scheidt foi medalha de ouro em duas Olímpiadas - Atlanta 1996 e Atenas 2004 -, nove vezes campeão mundial de iatismo (octacampeão na classe Laser - 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2004, 2005 e 2008) e conquistou a prata olímpica desta mesma especialidade em Sydney 2000.
Já ao lado de Prada, com o qual compete na classe Star desde 2001, o duo conquistou a medalha olímpica de prata em Pequim 2008 e o Mundial da categoria de 2007, sediado em Cascais, Portugal.
Fonte: Terra
O experiente Robert Scheidt, 38 anos, admite que chegará ao país oceânico como favorito ao título. No entanto, afirma que o foco inicial será unicamente a vaga para Londres, no próximo ano.
"A gente chega como favorito, mas isso não muda muita coisa. Temos que ir com calma, fazendo uma regata de cada vez, com objetivo de classificar o Brasil para as Olimpíadas. Depois, velejar pra buscar o melhor resultado possível na competição", explicou.
A dupla conquistou 10 etapas da Star em 2011, sendo sete delas por antecipação. Robert e Bruno começaram a se preparar para o ciclo olímpico de Londres em 2009. E nesta temporada, ambos parecem afinados para garantir a vaga. Segundo Prada, foram quase 200 dias, entre treinos e torneios, velejando com diversas configurações de equipamentos nos barcos, o que lhes garantiu maior versatilidade na hora de adaptar o equipamento às condições climáticas diversas de cada etapa.
Quanto à ausência da dupla nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Scheidt - que teve como primeiro título conquistado da carreira o ouro na competição entre países americanos em Mar del Plata 1995 - não acredita que ele e Bruno tenham se prejudicado tecnicamente pela ausência, apesar do desejo de representar o País.
"Eu adoraria ir para o Pan. Seria muito legal representar o Brasil mais uma vez, brigar por uma medalha. Mas tecnicamente não perdemos muita coisa, porque nessa época fizemos um evento muito importante no Rio de Janeiro. Além disso, temos tentado descansar entre uma competição e outra, senão a coisa acaba não fluindo bem", complementou.
Competidor nos últimos quatro Pan-Americanos, Scheidt não velejou com Bruno Prada em Guadalajara por conta de uma decisão técnica da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), que não agregou a classe Star ao cronograma de disputas da vela. Segundo Prada, o órgão preferiu contemplar classes da vela mais comuns aos países da América Central.
Ainda assim, Bruno comemorou a merecida folga, após vencer a Star Class Southern Hemisphere Championship com Scheidt, no Rio de Janeiro, disputada no mês de outubro. Eles confirmaram todas as sete regatas e tiveram apenas seis pontos perdidos.
"Teremos 20 dias de descanso, que servirão para cuidarmos de lesões. Na academia faremos reforço muscular. Eu tive algumas lesões, o Robert teve uma cervical, mas isso é normal nesse esporte, nada preocupante, são todas leves", informou Prada.
Além das 11 vagas olímpicas que serão disputadas no Mundial de vela de Perth, que acontece de 3 a 18 de dezembro, mais quatro lugares serão decididos em 2012, no Mundial da França. Porém, a seletiva no ano olímpica é considerada mais árdua. Além de menos vagas em disputa, o torneio contará com a participação de 120 barcos, aproximadamente.
Pela classe Laser, Scheidt foi medalha de ouro em duas Olímpiadas - Atlanta 1996 e Atenas 2004 -, nove vezes campeão mundial de iatismo (octacampeão na classe Laser - 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2004, 2005 e 2008) e conquistou a prata olímpica desta mesma especialidade em Sydney 2000.
Já ao lado de Prada, com o qual compete na classe Star desde 2001, o duo conquistou a medalha olímpica de prata em Pequim 2008 e o Mundial da categoria de 2007, sediado em Cascais, Portugal.
Fonte: Terra
