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Palmeiras inicia reformulação e dá força para técnico Felipão

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Pensando na temporada de 2012, o Palmeiras começou nesta sua faxina interna e demitiu o gerente administrativo Sérgio do Prado e toda a assessoria de imprensa do futebol. Desde que assumiu o clube, no fim de janeiro desde ano, o presidente Arnaldo Tirone sofria pressão da turma do ex-presidente Mustafá Contursi para mandar embora alguns funcionários. Sérgio do Prado, por sua vez, não se dava bem com Galeano, coordenador técnico e um dos homens de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari. Caiu.


Todas as demissões tiveram caráter político e deixaram claro também o poder que Felipão exerce no Palmeiras. O treinador não se cansa de reclamar do vazamento de informações das coisas do futebol e, sexta-feira, havia dito que fica de olho em quem passa notícias para os jornalistas. Para ficar no clube em 2012, o treinador pediu mudanças a Tirone. Comneçou a ser atendido.


A principal reformulação no elenco começou há duas semanas, com a chegada de César Sampaio para o cargo de diretor de futebol. Com a contratação do ex-jogador e a saída de Prado, quem perde poder nesta história toda é o vice-presidente Roberto Frizzo - como queria Felipão.


Tirone, no entanto, disse que as demissões não foram por problemas políticos. “Não teve motivo nenhum. Ninguém é eterno aqui, nem eu."


Todos os funcionários demitidos ficaram surpresos com a decisão de Tirone. “Até agora não estou sabendo de nada. Conversei com o o Roberto Frizzo às 5 horas da tarde e ele não me falou nada”, disse Sérgio do Prado. “Inclusive, estou aqui no CT, terminando meu trabalho. E volto amanhã cedo para continuarr”, declarou. “Mas prefiro me pronunciar amanhã sobre isso.”


O advogado André Sica também foi colocado para fora do Centro de Treinamento (ele possuía uma sala lá), mas no caso dele não dá para ser considerado demissão. “O presidente me chamou e pediu uma alteração no contrato. Agora ficarei pontualmente na área esportiva”, contou. “Eu nunca fui funcionário do Palmeiras, tenho um escritório que passa serviços para o clube. Para mim, particularmente, é até melhor. Antes, eu cuidava de muitas coisas.”



Fonte: Estadão
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