Presidente do Santos por seis mandatos (1991/92 e em mais cinco biênios de 2000 ao fim de 2009), Marcelo Teixeira deixou o Brasil na noite de sábado (horário de Brasília) rumo ao Japão, onde o time praiano disputará o Mundial de Clubes. Adversário político da atual diretoria, o ex-mandatário não estará a serviço do clube ou para simplesmente torcer pelo tricampeonato, mas na função de membro do comitê organizador do torneio, o que poderia tornar o ambiente incômodo de algum modo. O vice-presidente Odílio Rodrigues acredita, no entanto, não haver problema de relacionamento em um eventual encontro entre as partes.
"A gente espera que não, tem certeza que não. Antes de mais nada ele é santista. Acho que estão todos aqui envolvidos na defesa do futebol brasileiro, do futebol sul-americano. Tenho certeza de que ele vai colaborar bastante com a gente", comentou o dirigente, que chefia a delegação santista até a chegada do presidente Luis Alvaro Ribeiro, prevista inicialmente para esta segunda-feira, no horário japonês.
Em maio do ano passado, Teixeira processou o clube para reaver dívida contraída com a Santa Cecília, universidade de propriedade de sua família, no período em que ele comandava o clube. Como o ex-presidente não indicou bens a serem penhorados como garantia de ressarcimento, a Justiça definiu a Vila Belmiro como objeto de penhora. O valor inicial a ser recebido era de R$ 15 milhões, mas já supera R$ 17,5 milhões devido a correção monetária.
"Estamos desenvolvendo acordo com a administração antiga e se tivermos algum contato social com ele, vai ser o mais gentil possível. Somos adversários políticos dentro do Santos, mas fora do período de eleições somos todos santistas e temos um ambiente cordial", acrescentou Odílio.
A fria cordialidade entre eles pôde ser observada durante a última eleição, quando houve cumprimento entre Luis Alvaro e Teixeira, que apoiava o candidato oposicionista Reinaldo Guerreiro, derrotado por larga vantagem de votos. Pouco mais de uma semana depois, o ex-presidente representará a Fifa em duas partidas do Mundial (na definição do quinto colocado e na estreia do Santos, em 14 de dezembro). Ele se hospedará no centro operativo da entidade, a uma distância de aproximadamente 15 minutos da concentração do Santos, em Nagoya. Além de participar ativamente da organização, ele ainda irá a Yokohama acompanhar a decisão da competição.
"Vai ser especial ver jogadores com os quais convivi desde pequenos ou jovens, como Neymar, Ganso, Rafael e Elano, trazerem para a nossa camisa a tão sonhada terceira estrela", declarou Teixeira, por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltando obviamente a torcida pelo time de coração. Em entrevista concedida à GE.Net após a conquista da Copa Libertadores, motivo pelo qual o Santos justamente se classificou ao Mundial, ele cobrou méritos. "Seria impossível eles alcançarem isso sem ter a estrutura deixada pela administração anterior", cutucou.
Fonte: R7
"A gente espera que não, tem certeza que não. Antes de mais nada ele é santista. Acho que estão todos aqui envolvidos na defesa do futebol brasileiro, do futebol sul-americano. Tenho certeza de que ele vai colaborar bastante com a gente", comentou o dirigente, que chefia a delegação santista até a chegada do presidente Luis Alvaro Ribeiro, prevista inicialmente para esta segunda-feira, no horário japonês.
Em maio do ano passado, Teixeira processou o clube para reaver dívida contraída com a Santa Cecília, universidade de propriedade de sua família, no período em que ele comandava o clube. Como o ex-presidente não indicou bens a serem penhorados como garantia de ressarcimento, a Justiça definiu a Vila Belmiro como objeto de penhora. O valor inicial a ser recebido era de R$ 15 milhões, mas já supera R$ 17,5 milhões devido a correção monetária.
"Estamos desenvolvendo acordo com a administração antiga e se tivermos algum contato social com ele, vai ser o mais gentil possível. Somos adversários políticos dentro do Santos, mas fora do período de eleições somos todos santistas e temos um ambiente cordial", acrescentou Odílio.
A fria cordialidade entre eles pôde ser observada durante a última eleição, quando houve cumprimento entre Luis Alvaro e Teixeira, que apoiava o candidato oposicionista Reinaldo Guerreiro, derrotado por larga vantagem de votos. Pouco mais de uma semana depois, o ex-presidente representará a Fifa em duas partidas do Mundial (na definição do quinto colocado e na estreia do Santos, em 14 de dezembro). Ele se hospedará no centro operativo da entidade, a uma distância de aproximadamente 15 minutos da concentração do Santos, em Nagoya. Além de participar ativamente da organização, ele ainda irá a Yokohama acompanhar a decisão da competição.
"Vai ser especial ver jogadores com os quais convivi desde pequenos ou jovens, como Neymar, Ganso, Rafael e Elano, trazerem para a nossa camisa a tão sonhada terceira estrela", declarou Teixeira, por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltando obviamente a torcida pelo time de coração. Em entrevista concedida à GE.Net após a conquista da Copa Libertadores, motivo pelo qual o Santos justamente se classificou ao Mundial, ele cobrou méritos. "Seria impossível eles alcançarem isso sem ter a estrutura deixada pela administração anterior", cutucou.
Fonte: R7
