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Cinco municípios concentram 25% de toda geração de renda do país

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Cerca de 25% de toda a geração de renda do Brasil está concentrada em cinco municípios: São Paulo (12%), Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%). Juntos, eles representam 12,6% da população nacional.


As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Fazem parte de uma pesquisa que avaliou o PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios brasileiros em 2009. Os dados são de 2009, mas foram divulgados somente agora.

Maior PIB per capita fica na BA e é 21 vezes maior que média nacional
Ao dividir o valor do PIB pelo número de habitantes, quem se destacou mais foi a cidade de São Francisco do Conde (BA), que abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do país e uma população de apenas 31.699 pessoas. Na cidade, o PIB per capita em 2009 era de R$ 360.815,83, mais de 21 vezes a média nacional (R$ 16.917,66).

Em 2º lugar, aparece Porto Real (RJ), com R$ 215.506,46 e 16.253 habitantes, cujo PIB per capita foi bastante influenciado pela indústria automobilística.

Triunfo (RS), sede de um importante polo petroquímico na região metropolitana de Porto Alegre, ficou em 3º lugar com R$ 211.964,79 e 25.374 habitantes.

Os municípios com maior PIB per capita em 2009 tinham como característica comum a baixa densidade demográfica.

Maiores altas e baixas
Considerando-se o ranking de participação de todos os municípios do país no PIB, os maiores ganhos de posição de 2008 para 2009 ocorreram nos municípios paulistas de Monções (da posição 4.502 para a posição 1.818), Brejo Alegre (de 4.334 para 2.373) e Borá (de 5.037 para 3.679), todos com crescimento relacionado à produção de açúcar e álcool.

Já as maiores perdas de posição foram nos municípios mineiros de Albertina (da posição 3.554 para 5.162) por causa da queda do comércio atacadista do café em grão, Catas Altas (de 1.423 para 3.018), pela queda no valor da produção do minério de ferro (que já vinha caindo desde 2005, mas se agravou com a crise, provocando o fechamento de algumas minas), e Prudente de Morais (de 2.488 para 3.645) pela queda expressiva na produção de cal e gesso, além do encerramento das atividades de empresa ligada à produção de ferro gusa.

Fonte: Uol
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