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Governo dos EUA derruba sobretaxa que existia contra o álcool brasileiro

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Pressionado pela crise econômica, o Congresso norte-americano pôs fim ontem a uma novela política de 31 anos ao sair de férias sem renovar as barreiras comerciais contra a entrada do álcool brasileiro nos EUA, que expiram no próximo dia 31.


Para a indústria, apesar dos gargalos na produção, trata-se do primeiro passo para criar um mercado global de etanol e transformar o produto em commodity.

"O que ocorreu [ontem] é a possibilidade de competição internacional, que não existia", disse Marcos Jank, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

"É um sinal superimportante para que outros países sigam essa direção e comece a acontecer com os biocombustíveis o que vimos historicamente com o petróleo."

A lei norte-americana obriga quem vende gasolina a misturar pelo menos 10% de etanol de qualquer origem ao combustível para baixar seu teor poluente e dá um incentivo fiscal a quem o faz -hoje, de US$ 0,45 por galão de 3,78 litros (R$ 0,22 por litro) e que também expira no dia 31.

Paralelamente, porém, quem usa álcool brasileiro paga uma sobretaxa, o que torna o produto menos competitivo ante o etanol norte-americano, feito de milho. A tarifa, que vigora desde 1980, está em US$ 0,54 por galão (ou US$ 0,27 por litro).

Fonte: Folha
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