20 mil pessoas passam réveillon em Atalaia; Apagão atinge praia

Atualizada às 11h45 (horário local)
Cerca de 20 mil pessoas presenciaram a chegada de 2012 na praia de Atalaia, em Luis Correia, litoral piauiense. Em meio à festa, alegria e brindes de felicidade, diversos turistas reclamaram da falta de banheiros disponíveis e de um rápido blecaute que atingiu a região e durou cerca de dois minutos por volta da 0h15.

Os fogos de artifício iluminaram o céu da orla de Atalaia por aproximadamente 10 minutos.

Mas enquanto algumas pessoas pulavam ondas e pediam saúde, amor ou felicidade para 2012, o turista teresinense José Marques foi bem mais objetivo em seu desejo para este ano ao ser indagado pela equipe da TV Cidade Verde: “Quero que (em Luis Correia) a cerveja seja mais barata porque está R$ 4, que tenha luz nos postes e os banheiros estejam abertos”, ironizou.

O coro foi endossado por Lucídio Barros, também de Teresina. “A festa está linda, mas está uma bagunça. Falta de estrutura na orla de Luis Correia. Os banheiros estavam fechados, já que há poucos bares abertos. Tem senhoras fazendo necessidades na praia ou mato”, reclama.

Os turistas disseram ainda que nas duas praças de eventos onde havia shows, os postes estavam desligados e, em alguns pontos, era possível perceber pouca iluminação na praia.

Entretanto, outros turistas pareciam não se importar ou não viram problema algum. A bióloga Maria Cleonice, de Teresina, por exemplo, disse que estava adorando a festa. Ela levou a família inteira e montou uma grande mesa na praia com direito a champanhe, uva, romã, entre outras iguarias típicas do ano novo. “Está tudo lindo”, pontuou.

O estudante Michael Almeida, também da capital, passou as festividades com os amigos. “Estamos adorando. Passaramos o dia na praia, a noite na praia, e vamos raiar o dia na praia”, garantiu, entusiasmado.

Enildo Barbosa, saído da capital, levou à praia a esposa, parentes e uma bagagem extra: colchões. Em um deles estava dormindo sua filha de 3 anos, que não resistiu ao sono. Assim como ele, diversas famílias levaram colchonetes e afins para deixar crianças dormirem.

O radialista Gilberto Veras, natural de Luis Correia, disse que há três anos a cidade “não tinha uma festa como aquela e o povo estava feliz com a movimentação financeira”.