Última atualização - 19h40
No meio da tarde, foi a vez do cruzamento com a avenida Miguel Rosa ser fechado pelos manifestantes. Pneus foram queimados para bloquear o acesso e um cordão humano foi feito por volta de 17h. Enquanto uma árvore de Natal, da decoração promovida pela Prefeitura de Teresina, foi pichada no cruzamento com a rua Coelho de Resende, outra foi queimada mais adiante.
Foi o terceiro dia de protestos contra o aumento da passagem de R$ 1,90 para R$ 2,10. Eles reclamam ainda da integração do transporte público sem o segundo trecho da viagem gratuito.



Atualizada às 14h40
Depois de ocuparem as escadarias da Prefeitura Municipal de Teresina, os manifestantes continuaram a mobilização ao som de frases e músicas de protesto. Depois de cerca de duas horas, o grupo formado por aproximadamente 200 estudantes seguiu para a avenida Frei Serafim, que foi bloqueada no cruzamento com a rua Pires de Castro. Os motoristas estão tendo de desviar o percurso para seguirem seus trajetos.
Evelin Santos/Cidadeverde.com


Atualizada às 14h10
Os estudantes chegaram à Prefeitura de Teresina e ocuparam a escadaria. Policiais tentam garantir a segurança no local.
Fotos: Jordana Cury/Cidadeverde.com

Eles gritam frases de protesto e acusam o prefeito de "enganar" a sociedade com uma falsa integração.
Atualizada às 12h53
Manifestantes que protestam contra o aumento da passagem de ônibus bloquearam o trecho entre as ruas Coelho Rodrigues e Arlindo Nogueira, nesta quarta-feira (04), próximo à Praça do Fripisa, Centro de Teresina.
O manifesto impediu o trânsito nas vias. Vários ônibus estão parados e passageiros já abandonam os coletivos por conta da demora na liberação das ruas.
Alguns veículos utilizam a contra-mão para desviar do bloqueio.

Há cerca de 30 policiais militares na praça, mas ainda não interferiram no movimento, formado por centenas de estudantes.
Os manifestantes prometem caminhar até o Palácio da Cidade, sede da Prefeitura de Teresina.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
Evelin Santos/Cidadeverde.com



MP
Promotor criminal Francisco de Jesus Lima acompanha a manifestação dos estudantes e representantes de entidades. Ele diz que está representando o Ministério Público e que não permitirá excesso de nem uma das partes. “Ontem vi pelos meios de comunicação atos que eu achei absurdos por isso a gente resolveu acompanhar e ver onde existem os excessos e como forma de coibir. Não estamos aqui para incitar guerras mas garantir o direito dos cidadãos de se manifestar”, pontuou. Ele acusou ainda a coordenadora de Gerenciamento de Crise e Direitos Humanos, tenente-coronel Julia Beatriz, de mandar os policiais agredirem os manifestantes e, em seguida, atuar como apaziguadora.

A tenente-coronel negou a prática e disse que promotor vai ter que provar as acusações. “Quem conhece o nosso trabalho sabe que essa não é nossa maneira de agir. Ele vai ter que provar o que disse porque há o risco dos manifestantes se voltarem contra o nosso trabalho”. A militar disse que a polícia não irá interferir na manifestação, apenas no caso de haver bloqueio das ruas.
Flash de Jordana Cury
Redação de Thiago Bastos