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Shopping da Cidade faz festa da Folia de Reis

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Na manhã desta sexta-feira (6) o culto em homenagem aos Reis Magos tomou conta do Shopping da Cidade com muita cultura popular e valorização das manifestações genuinamente piauienses. O espaço contou com a apresentação de grupos de Reisado, pastoril, grupos musicais e o espetáculo "O Auto da Folia de Reis", uma produção premiada de Adalmir Miranda, além da presença do mestre Beja e seu acordeom.


As apresentações iniciaram às 9 horas e atraíram a atenção de muitos transeuntes, que, em pouco tempo, deixaram a correria de lado para prestigiar os grupos folclóricos. Alguns até entraram no ritmo do forró embalados pelo Mestre Agenor e seu Conjunto, que fizeram a abertura com a participação do mestre Beja, uma figura das raízes da cultura popular piauiense.

Logo em seguida, o grupo Corpos de Teatro levou ao público o espetáculo "O Auto da Folia de Reis", uma obra que mistura comédia e folclore com a inserção de elementos do reisado e bumba-meu-boi. A direção é de Adalmir Miranda.

Na sequência, quem tomou conta do espaço foi o Reisado Boi Estrela e o Reisado Reis de Ouro. O encerramento foi feito por um grupo de Pastoril.

Reisado
O reisado, que tem origem portuguesa e data do século XVIII, constitui-se num dos mais tradicionais folguedos folclóricos, adquirindo formas singulares de acordo com os costumes de cada região e a identidade cultural do lugar sem deixar de preservar o enredo principal do auto natalino que é a dramatização da visita dos três reis magos ao Menino Jesus, interpretada por grupos que se fantasiam e saem de porta em porta anunciando a chegada do Messias tocando e cantando músicas folclóricas em troca de comida e bebida.

As principais figuras do Reisado são: os três reis magos, a cigana, os caretas, a burrinha, a ema e o Jaguará. De acordo com a tradição o reisado sai às ruas a partir do dia 25 de dezembro para louvar o nascimento do Santo Rei e termina no dia 6 de janeiro.

Pastoril
Dentro do ciclo das festas natalinas, o pastoril se destaca como mais uma importante manifestação folclórica nordestina. Origina-se do presépio, que focalizava o nascimento de Jesus de maneira respeitosa e preservando o aspecto sacro em sua dramatização.

O pastoril era a forma profana e irreverente do presépio. Atualmente mantém o espírito religioso e encanta o público com jornadas (canções) de saudação e louvação ao Messias, interpretadas pelas pastoras que compõem os dois cordões, azul e encarnado.

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