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João Cláudio Moreno faz show em Fortaleza e é destaque em jornal

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O humorista piauiense João Claudio Moreno foi destaque no jornal "Diário do Nordeste" de Fortaleza. Confira a matéria publicada no último sábado (14) no caderno "Zoeira": 


Show de Risos
Há 21 anos, João Cláudio Moreno viaja pelo Brasil apresentando a mesma fórmula: piadas, imitações e causos divertidos. Sexo, religião, cultura popular, política sempre estão na pauta

Hoje e amanhã (sábado e domingo), o humorista piauiense João Cláudio Moreno sobe ao palco principal do Theatro José de Alencar para fazer o que sabe de melhor: arrancar gargalhadas de uma plateia lotada. Pelo menos, é isso que ele vem fazendo há 21 anos, passando pelas mais diversas cidades do Brasil e do mundo.


Desde o começo da carreira, João Cláudio imita Luiz Gonzaga e Caetano Veloso. Depois vieram outras personalidades como Alcione, Beth Carvalho, padre Zezinho, Milton Nascimento, Mão Santa, Paulo Francis e João Gilberto.

"Mas, os mais importantes são os anônimos, personagens que vejo na rua. Já imitei mais de cem vozes. Porém, não acho que eu faça um mero show de imitação, acho que aqui e acolá elas estão presentes. Eu nem imito nem conto piada eu costumo dizer: ´quando digo isso já o povo começa a rir´", conta o humorista.

Segundo ele, tudo começou quando as pessoas lhe impuseram a pecha de imitador. "Eu recusei o quanto pude, hoje assumo com indiferença mas sem renegar", destaca João Cláudio, afirmando que o repertório é montado de acordo com a observação do cotidiano. "Além do gosto do freguês. Não se diz na loja que o freguês sempre tem razão?", completa ele, que já fez shows em todo o Brasil e em alguns países do mundo.

"Sempre me sinto muito bem aceito e compreendido pelo público. Na verdade, quem faz o show de humor é o público. Mas, a gente sente sempre um medo de não corresponder. A plateia é como uma onça suçuarana e se você tiver medo, ela te come", diz.

No entanto, João Cláudio não se intimida. "Estar sempre muito atento ao processo de criação exigiria de mim uma disciplina que eu não tenho. Tudo é feito na base da intuição, fiz canto gregoriano, estudei canto, e sempre gostei muito de cantar. Aliás é um grande exercício respiratório quando se aprende a colocar bem a voz", conta ele sem qualquer preocupação com a renovação.

"Faz muito tempo que eu não me renovo. Eu, o Roberto Carlos, o Chaplin (risos) fazemos mais ou menos as mesmas coisas sempre. Não estou me comparando a Chaplin e ao Rei Roberto Carlos, só estou dizendo que sou da mesma família ha 21 anos, masco, rumino e cuspo a mesma fórmula, tão diferente mas sempre tão igual".

O certo é que alguns temas nunca faltam: sexo, religião, cultura popular, política e família são, segundo o humorista, os interesses centrais de sua comédia. "Há momentos em que a política domina, mas há de tudo. Quem me inspira? A vida, o dia a dia. Estou atento anotando na memória do cérebro e noutra do coração. O comediante precisa destas duas memórias".

Em casa
Para João Cláudio, Fortaleza é sua segunda casa. "Sinto-me inteiramente à vontade aqui. Preparei alguma coisa relativa ao Ceará, mas na hora quem me garante que eu não mude tudo? Nunca estou no comando, nem no palco e nem na vida", afirma o comediante, mostrando seu lado místico. "Não posso esquecer de falar de Deus. Acredito nele e creio que Ele me trouxe até aqui para uma finalidade. Concentro-me e Ele sempre faz de mim mais do que eu mesmo posso fazer".

O humorista ficou conhecido no Brasil com a imitação fiel de Caetano Veloso.


Fonte: Diário do Nordeste
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