A promotora Clotildes Carvalho, a 6ª Vara Criminal do Ministério Público do Piauí, protocolou nesta quinta-feira (19) pedido de novas diligências para elucidar a morte do fotógrafo Delson Castelo Branco. 

O proprietário de um site de fotografias sociais do Piauí foi encontrado em uma ribanceira da BR 343 após ter ficado cerca de 31 dias desaparecido. O inquérito da Polícia Civil apontou como causa da morte acidente de trânsito.

“O meu pedido é porque algumas das investigações que o Ministério Público solicitou não foram anexadas aos autos. Precisamos da perícia realizada no computador do fotógrafo, assim como pedimos que seja refeita a quebra do sigilo telefônico dele, que a nosso ver, não está completa”, disse Clotildes Carvalho durante entrevista no Jornal do Piauí de hoje.

A promotora analisa que a perícia foi atrapalhada pela forma como o corpo do fotógrafo foi encontrado, em estado avançado de putrefação. Ela afirma que ainda não compreendeu as circunstancia da morte de Delson e julga que as avarias na moto deixam dúvidas sobre a colisão.

“A moto possui poucas avarias e pessoas essenciais para a elucidação do caso não foram ouvidas. As testemunhas do acidente foram ouvidas muito tempo depois do acidente. A nosso ver, algumas pessoas foram poupadas e não foram ouvidas”, critica Clotildes.

O material apresentado não apresenta indícios necessários para que a promotoria ofereça denúncia à Justiça. A promotora garante que não fará investigação paralela do Ministério Público e que o caso não apresenta contrações, apenas falta de informações.