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Líder de grevistas é preso na Bahia

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O ex-policial Marco Prisco, líder da greve da PM baiana, foi preso na manhã desta quinta-feira após deixar a Assembleia Legislativa do Estado. Outro líder grevista, Antônio Paulo Angelini, também foi preso após a categoria deixar o local que estava ocupado havia nove dias. Havia mandado de prisão expedido contra eles. 

As 245 pessoas que estavam na Assembleia deixaram o local na manhã de hoje. Todas adultas; nenhuma criança foi encontrada no local. Neste momento, as instalações estão passando por varredura da Polícia Federal. Segundo o porta-voz do Exército na operação, aparentemente o interior do prédio esta intacto, mas muito sujo.
 
Apesar da desocupação da Assembleia, a greve da PM não acabou e o grupo voltará a se reunir para discutir a mobilização, segundo os grevistas.
 
Os dois líderes presos saíram pela porta dos fundos da Assembleia como parte da exigência do acordo para a rendição. Foram retirados pela Polícia Federal e levados até a polícia do Exército.
 
Prisco foi flagrado por escutas telefônicas incentivando atos de vandalismo no Estado. Em uma das escutas um interlocutor de Prisco identificado como David Salomão diz que vai "queimar viatura" e "duas carretas" na rodovia Rio-Bahia.
 
Segundo um dos advogados dos grevistas, Rogério Andrade, a decisão de desocupar o prédio foi tomada porque os grevistas avaliaram que não teriam mais condições de manter a ocupação após o corte da luz e da água do local. Os militares também bloquearam o acesso de mantimentos no local.
 
Após a saída, carros do Exército comemoraram o fim do sítio aos grevistas tocando ininterruptamente a Canção do Exército. Os bloqueios em frente à Assembleia foram retirados e o trânsito foi liberado. Pessoas, no entanto, paravam para ver a movimentação.

Fonte: Folha
 
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