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Comércio está parcialmente fechado na Central do Brasil após pane em trem

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O comércio existente na estação Central do Brasil está parcialmente fechado após a pane ocorrida na manhã desta quinta-feira (9) em um trem da concessionária Supervia. Policiais militares do Batalhão de Choque estão no local e há pelo menos cinco pessoas com ferimentos ou intoxicações sendo atendidas por bombeiros em uma ambulância.

                                                                             Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A confusão na rede ferroviária do Rio de Janeiro teve início por volta das 7h10. Uma composição que seguia de Queimados, na Baixada Fluminense, para a Central do Brasil parou próximo à estação Sampaio, na zona norte da capital fluminense.

Revoltados, os passageiros desceram do trem e ocuparam a linha férrea em sinal de protesto. Algumas pessoas jogaram pedras contra a composição e a Polícia Militar teve que ser acionada. Por causa dessa ocorrência, a circulação nos ramais Deodoro, Japeri e Santa Cruz foi suspensa.

Em nota, a concessionária Supervia informou que por medida de segurança acabou fechando as estações Méier, Engenho Novo, Sampaio e Riachuelo, que ficaram lotadas. O mesmo aconteceu na estação Deodoro. Pelo Twitter, alguns passageiros relataram que houve quebra-quebra no local e que algumas roletas foram arrancadas.

Por volta das 9h, as estações foram sendo reabertas. Como havia muitas pessoas nas plataformas, alguns passageiros seguiram até a Central do Brasil pendurados do lado de fora dos trens. Na chegada à estação, houve novo tumulto e PMs do Batalhão de Choque utilizaram gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo para conter os ânimos, segundo passageiros.

Alguns painéis eletrônicos foram quebrados e um homem foi preso ao tentar furtar uma TV de LCD de um stand de uma operadora de TV a cabo. O auxiliar de serviços gerais Thiago Henrique, de 21 anos, estava na composição que apresentou defeito na estação Sampaio. Ele saiu de casa em Mesquita, na Baixada Fluminense, por volta das 6h e chegou ao centro do Rio às 10h.

“Nunca tinha passado por isso. Helicópteros da polícia jogaram bombas enquanto estávamos na linha férrea e uma delas estourou ao meu lado. Depois, o trem que levou as pessoas para a Central do Brasil partiu com vários passageiros para fora. Quando pensei que tudo tinha acabado, cheguei à Central do Brasil recebendo bombas e gás de pimenta. Não somos bandidos, e sim, trabalhadores”, reclamou o rapaz.

Fonte: IG
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