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Dilma empossa oficialmente Graça Foster na presidência da Petrobras

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Começou há pouco a cerimônia de posse de Maria das Graças Foster como presidente da Petrobras. Graça Foster, como gosta de ser chamada, sucederá José Sergio Gabrielli, que esteve à frente da empresa por seis anos.


A cerimônia conta com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, do presidente da Câmara, Marco Maia (PT), e do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Governadores de outros Estados também estão presentes no evento.

Como funcionário de carreira licencidado da Petrobras, o presidente da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), Wagner Victer, disse que a posse de Graça Foster valoriza o corpo técnico da companhia. Victer observou que a Petrobras não tinha um presidente considerado técnico desde o governo Itamar Franco. "O último foi Alfeu Valença, no governo Collor", disse.

O diretor-geral do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de janeiro, Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras, não crê em mudanças substanciais na gestão de Graça Foster. "É o mesmo governo." Mas disse acreditar que Foster será mais "exigente" na hora de cobrar resultados. Rosa só externou preocupação com a área de produção e exploração, cujo diretor, Guilherme Estrella, está se aposentando. "Ele teve um papel importante no uso da indústria nacional."

O presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Mauricio Tolmasquin, comemorou a posse da nova presidente da Petrobras. "Trabalhei com Graça [Foster]. É uma excelente gestora, de uma capacidade técnica enorme. Cada coisa que ela trata, ela estuda a fundo", disse.

O representante dos armadores brasileiros também elogiou a mudança no comando da maior estatal do país. "Acredito muito na Graça Foster. Foi com ela que reiniciamos, junto com a presidente Dilma Roussef, a construção naval brasileira", disse o presidente do Sindicato da Indústria Naval, Ariosvaldo Rocha, que também participou da solenidade de posse. Ele se lembrou da primeira reunião que teve com as duas, em fevereiro de 2003. "Foi com elas [Dilma e Graça] que nós provamos que era técnicamente viável construir navios no Brasil".

Fonte: Agência Brasil
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