Começa na noite desta quarta-feira, às 22h, a décima participação do Corinthians na Copa Libertadores, torneio que virou um trauma na história centenária do clube, principalmente depois da vexatória eliminação na fase preliminar em 2011, diante do Tolima. O primeiro adversário é o Deportivo Táchira, da Venezuela, que atravessa uma má fase no campeonato local e é o sexto colocado.

A estratégia para conquistar o inédito título do torneio continental está na manutenção da base campeã brasileira e no estilo de jogo implantado pelo treinador gaúcho: muita marcação e posse de bola.

“É a menina dos olhos aqui, na Venezuela, no Brasil, na Argentina. A partir da década de 1980, da conquista do Flamengo, passou a ser dessa forma”, comentou Tite, na véspera da estreia, ao ser questionado sobre o peso da competição sul-americana.

Os números do Datafolha neste início de Campeonato Paulista comprovam que o Timão preservou em 2012 a postura que culminou com o penta brasileiro no ano passado. Em sete rodadas, a equipe alvinegra apresenta a melhor média de desarmes (122,4) e é quem mais troca passes (377 por jogo) no Estadual.

São essas as mesmas características do título nacional, quando o Corinthians foi o maior ladrão de bolas (média de 138,6 desarmes) e o segundo que mais tocou a bola (315 passes por rodada).

Tite gosta de utilizar as estatísticas para enaltecer o desempenho de sua equipe, porém rechaça a pecha de retranqueiro. “Não pode jogar fora de casa e ficar atrás. É ter posse de bola e agredir”, decretou, sobre o primeiro compromisso fora de casa na Libertadores.

A vitória sobre o São Paulo, no último domingo, não só contribui para aumentar a confiança dos atletas como fez com que Jorge Henrique ganhasse a vaga de Alex, até então titular absoluto.

Do outro lado, o Táchira vai para a sua 17ª Libertadores e teve como melhor campanha as quartas de final em 2004, quando perdeu para o São Paulo. Segundo a imprensa local, os donos da casa devem atuar no 4-4-2.

Fonte: Uol