A presidente da Fundham (Fundação do Homem Americano), Niède Guidon, afirmou que, por falta de recursos, está demitindo funcionários e vendendo equipamentos. A gestora disse que para conseguir pagar os salários teve que pedir empréstimo bancário.

"Nos últimos dois anos temos demitido funcionários porque não há dinheiro. Brasília não mandou nada em 2011 e até agora, nada em 2012. Para pagar os funcionários que ainda trabalham aqui, tive que pedir empréstimo no banco", completou Niède. 

A gestora contabilizou que seriam necessários 320 funcionários na fundação, o que custaria cerca de R$ 200 mil mensais. Há dois anos, havia na Fundham 270 contratados, atualmente há apenas 130, resultado da demissão de 140 pessoas. "Este ano demitimos dois funcionários e tivemos que vender equipamentos que não tínhamos mais condições de manter", explicou.

Niède ressaltou que a situação está complicada também no Instituto Chico Mendes e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). "Lá, chegamos ao ponto de não ter recursos para colocar combustível nos carros", lembrou. "Sempre que há cortes, quem sofre é a Cultura e o Meio ambiente", critica.