Integrantes do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindespi) realizam na manhã desta terça-feira(28), uma manifestação em frente à Secretaria de Saúde. Eles reivindicam um plano de carreiras e salários para os auxiliares administrativos e operacionais.
De acordo com a presidente do Sindespi, Elizabete Duarte, no mês de janeiro deste ano, o governo sinalizou a negociação com os profissionais da saúde do Piauí, garantindo-lhes planos de carreiras e salários.
“31 categorias foram contempladas e vão receber reajuste a partir de maio, mas essas duas categorias: auxiliares administrativos e operacionais ficaram de fora da negociação”, declarou Duarte.
De acordo com dados do Sindicato, são ao todo 12 mil pessoas excluídas do plano. A presidente do Sindespi afirma que caso não sejam atendidos pela secretária Lilian Martins, não está descartada a paralisação.
“Hoje será escolhida uma comissão para tentar negociar com a secretária, esperamos que ela se sensibilize com a nossa causa, mas se isso não acontecer, não descartamos a paralisação”, justifica Elizabete Duarte.
As duas categorias estão decidindo o valor a ser pedido no reajuste. Eles acreditam que o valor fique entre 5 e 10%. Atualmente o piso é de R$ 1.670,00.
Secretária de Saúde
A secretária estadual de Saúde, Lílian Martins, foi taxativa ao afirmar que não há como oferecer algum reajuste às categorias. “Eu já conversei com a presidente do Sindicato na semana passada e ela compreendeu que essa possibilidade não existe. Não viável nem legalmente e nem financeiramente”.
Lílian Martins explicou que “não há em lugar algum”, um plano de carreiras que englobe as duas categorias. “Mas, isso não quer dizer que eles não tenham aumento. Eles participam do reajuste geral do Estado. No ano passado foi de 7% e neste ano já tiveram o reajuste do salário mínimo”, destacou.
Flash de Jordana Cury
Redação Caroline Oliveira
