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Especialistas: ainda não é hora de correr para caderneta de poupança

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Se tudo ocorrer como economistas e o mercado preveem, o Banco Central (BC) decidirá por mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic, atualmente em 10,5% ao ano) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa amanhã e termina quarta-feira. 


Com isso, as aplicações mais conservadoras, de renda fixa, terão retorno mais modesto. Os primeiros atingidos serão os fundos DI, que têm 1,8 milhão de cotistas, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). 

Além de se acostumar com retorno menor, os investidores se deparam com notícias sobre as intenções do governo de mexer na poupança e nesses fundos. Na dúvida, é hora de aguardar, dizem especialistas.

O retorno menor na renda fixa não é algo exatamente ruim para a economia. Segundo economistas e especialistas em finanças, isso é o normal na maioria dos países, com juros básicos menores. Para ganhar mais, é preciso correr mais riscos ou aplicar por mais tempo.

- O investidor há tanto tempo acostumado a ganhar quieto vai ter que se mexer e correr um pouco mais de risco - diz Alexandre Espírito Santo, economista da Way Investimentos e professor do Ibmec/RJ, para quem os fundos multimercados poderão ser uma alternativa.

Para o administrador de investimentos Fábio Colombo, será preciso diversificar investimentos, aplicando parcela em opções arriscadas, como ações.

Fonte: Agência O Globo
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