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Pai de Fernanda Lages quer corpo da filha de volta em seis dias

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Paulo Lages, pai da universitária Fernanda Lages encontrada morta no dia 25 de agosto nas obras da sede do MPF, revelou, em entrevista por telefone ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (07), que quer o corpo da filha de volta à Barras em até 6 dias.


“Pedi à Polícia Federal que o corpo dela fosse devolvido. Queremos fazer novamente velório e o enterro, se for possível. O delegado disse que ia conversar com os técnicos que estão fazendo exames para que o corpo retornar. Não quero intervir no trabalho da Polícial, mas deseja o retorno da Fernanda”, disse Paulo Lages.

O corpo da estudante de Direito foi exumado do cemitério da cidade de Barras no dia 14 de fevereiro deste ano e conduzido a São Paulo para passar por novas perícias. Inicialmente, a polícia previu ficar até 90 dias com o corpo. Na última terça-feira, a Polícia Federal confirmou que devolveria os restos mortais da jovem em até 20 dias.

“Tivemos um conversa com a polícia que foi bastante decepcionante para a família. Eles disseram que sabem de toda a vida dela dos portões da obra para fora. Agora dos portões para dentro, eles continuam sem saber nada”, explica o pai de Fernanda.


Paulo Lages revela que o sentimento da família é de frustração e que já se cogita que a Polícia Federal possa chegar a um resultado parecido com o que foi levantado pela Polícia Civil do Piauí.

“Estamos sem esperanças. O delegado nos disse que alguns resultados mostravam que as lesões não foram cometidas por ninguém. Ela não apanhou. Também tá provado que ela não participava de tráfico de mulheres, que era não era prostituta”, informa o pai.

Ele revela que está angustiado, mas que em nenhum momento descarta a hipótese de homicídio para a morte de Fernanda.  Paulo revela que, mesmo com contratempos, aguarda a elucidação do caso e que sejam revelados os nomes dos responsáveis.


“Permitimos a exumação para que fosse descoberto o assassino. A família disse que se a polícia achasse que ia dar o mesmo resultado deixava onde ela estava”, lembra o pai de Fernanda.

Lívio Galeno
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