O técnico José Mourinho, do Real Madrid, é o mais bem pago do futebol mundial, com uma remuneração anual de 10 milhões de euros, segundo o site português “Futebol Finance“. Em segundo lugar aparece o rival Pep Guardiola, do Barcelona, com 7,5 milhões de euros.

O treinador de clube brasileiro mais bem colocado é Luís Felipe Scolari, do Palmeiras, com 3,6 milhões de euros anuais, segundo o “Futebol Finance”.

Muricy Ramalho (Santos), Abel Braga (Fluminense), Tite (Corinthians) e Dorival Júnior (Internacional) também aparecem na lista, assim como Mano Menezes, da Seleção Brasileira.

Na avaliação do “Futebol Finance”, o ranking “evidencia ainda o surgimento de técnicos brasileiros, que começam a competir com os europeus nesta matéria”.

De outro lado, o site nota “a fraca presença de treinadores de equipas italianas, nos últimos lugares do ranking, como reflexo de uma acentuada quebra de importância do futebol do país no panorama europeu”.

Boom econômico

A informação de que seis dos 30 técnicos mais bem pagos são brasileiros é mais uma evidência de que o ganho relativo de espaço da economia do País no cenário internacional tem efeito sobre o mercado futebolístico.

No ano passado, o jornal “Financial Times“, de Londres, publicou uma reportagem analisando o impacto do “boom” econômico brasileiro no futebol do País. O diário dizia que a alta do real, o aumento do poder de compra dos torcedores e a profissionalização da administração dos clubes possibilitaram aos times nacionais cobrir propostas de europeus e segurar os jogadores por mais tempo no Brasil, ou até trazer de volta atletas que estavam no exterior.

Mas a associação entre a situação econômica de um país e o mercado da bola não é tão direta. A Espanha, cujo PIB encolheu em 2009 e 2010 e cresceu apenas 0,7% no ano passado, ocupa os dois primeiros lugares no ranking dos técnicos mais bem pagos.

Abaixo, o ranking do “Futebol Finance”.