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Arlindo Chinaglia é líder na Câmara, diz governo

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A presidente Dilma Rousseff indicou nesta terça-feira (13) o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) para substituir Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança do governo na Câmara. A escolha foi anunciada pelo porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.


Ele também oficializou a troca da liderança do governo no Senado, onde Dilma substituirá Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM). A troca foi anunciada nesta segunda pelo líder do PMDB, Renan Callheiros (PMDB-AL).

Segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, Dilma agradeceu "tanto ao trabalho do Romero Jucá quanto do Cândido Vaccarezza e continua contando com eles na base de apoio do Congresso".

Vaccarezza foi destituído da função na manhã desta terça. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também será substituído pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Segundo Vaccarezza e Jucá, Dilma disse que pretende implementar um sistema de rodízio de líderes nas duas Casas. "Essa será política a partir de agora", afirmou Vaccarezza.

Na Câmara desde 1995, Chinaglia está em seu quinto mandato de deputado federal. Antes, foi deputado estadual, eleito em 1990, quando começou a carreira política. Em 2001, se licenciou por um ano ao ser chamado para assumir a Secretaria de Governo da Prefeitura de São Paulo a convite da ex-prefeita Marta Suplicy.

De 2007 a 2009, foi presidente da Câmara dos Deputados, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Formado em medicina, Chinaglia foi também líder sindical da categoria em São Paulo.

Eduardo Braga exerce seu primeiro mandato como senador e atualmente preside a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática (CCT). Antes, governou Amazonas durante dois mandatos (2003-2006 e 2007-2010). Foi também prefeito de Manaus, deputado federal, deputado estadual e vereador.

Formado em engenharia elétrica, Braga é também empresário e possui uma rede de concessionárias de veículos no Amazonas. Mais cedo, questionado sobre o novo papel, ele disse que só iria se manifestar após o anúncio oficial do Planalto.

Crise na base

Chinaglia assumirá o posto de articulador político do Planalto junto aos demais líderes em meio a uma crise na base aliada. Na semana passada, Dilma sofreu uma derrota no Senado com a reprovação do nome de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da ANTT.

Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca ba liderança da Câmara a votação do Código Florestal deve focar para a próxima semana.

"O relatório está pronto, mas a votação deve ser adiada por uma questão política. O governo está sem líder na Câmara", disse o relator do projeto, Paulo Piau (PMDB-MG).

Fonte: G1
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