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Bruce Springsteen tira Adele do topo da Billboard nos EUA

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Bruce Springsteen tirou "21", de Adele, do primeiro lugar da Billboard 200 com seu novo "Wrecking ball". O disco vendeu 196 mil cópias na primeira semana e deu a Springsteen seu 10º número 1 na lista de álbuns mais vendidos nos EUA na carreira, de acordo com a Nielsen Soundscan. Adele ficou em segundo lugar com 195 mil discos vendidos após 23 semanas não-consecutivas na liderança.
 
Agora, "The Boss" está em terceiro lugar entre os artistas que mais tiveram álbuns em primeiro lugar na Billboard, empatado com Elvis Presley. Os dois ficam atrás apenas de Beatles (19) e Jay-Z (12).


Recentemente, Springsteen apresentou o keynote do festival South by Southwest, em Austin, Texas, espécial de discurso inicial que dá o tom geral do evento. O SxSW representa bem o caos que tomou conta da indústria da música, com mais de mil bandas de dezenas de estilos se apresentando nos cinco dias de festival. Nesse cenário em que é quase impossível saber de onde sairá a próxima estrela, o veterano cantor de 62 anos evitou apontar regras.
 
“Quando fui convidado para esse keynote fiquei um pouco hesitante. A palavra ‘keynote’ (algo como ‘fio condutor’) me deixou desconfortável. Parece sugerir que haja um fio para conduzir e resumir o que está acontecendo nas ruas: cinco dias, centenas de palcos, da manhã até a noite. E quase ninguém concorda sobre o que está acontecendo no pop hoje em dia. Não há fio condutor. Não há nenhuma teoria unificada de nada”, disse.
 
Em seu discurso de 50 minutos, Springsteen se posicionou como um fã de música e citou os artistas que o inspiraram durante sua vida: Elvis Presley, Woody Guthrie, Roy Orbison, The Animals, a Motown, James Brown, os Sex Pistols.
 
"No início, todo músico tem seu momento de gênese", disse, "O meu foi em 1956: Elvis no 'Ed Sullivan Show’. Foi a noite em que percebi que um homem branco podia fazer mágica. Que você não precisava ficar constrangido pela sua criação, pela forma como te olham ou pelo contexto social que te oprime. Você usa seu próprio poder de imaginação e cria uma personalidade que se transforma".
 
Hoje em dia, é claro, Springsteen representa mais o sucesso que a busca pelo reconhecimento, como um dos pouco músicos citado por congressistas nos EUA. Ele parece saber disso, então terminou o discurso oferecendo aquele tipo de sabedoria eterna, que não depende da situação da mídia ou da indústria musical.
 
“Lutem, jovens músicos, lutem. Não se levem muito a sério e se levem a sério até a morte. Tenham confiança de ferro, mas também tenham dúvidas. Isso os manterá vivos e alertas”.

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