O reitor da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Luiz Júnior, convocou coletiva na tarde de hoje e anunciou que os ataques feitos a sua gestão durante a campanha de reitor serão respondidos. Em meios a papeis com nova resolução da presidência da República, Luiz Júnior explicou as mudanças nas eleições para a reitoria da universidade, prevista para maio.
Fotos: Yala Sena
Duas alterações foram aprovadas hoje pelo Conselho da Ufpi. A primeira é que a comunidade universitária – formada pelos DCEs, Adufpi, Sindufpi e o novo Sindicato –definirão as novas regras eleitorais com voto paritário entre as categorias de professor, estudante e servidor.
Outra novidade é que o professor que for derrotado na consulta informal (eleição aberta à comunidade) poderá disputar na lista tríplice junto ao Colégio Eleitoral.
Hoje, o reitor assinou a portaria, presenciado pelo Cidadeverde.com, que fixa para o dia 16 de maio deste ano, às 9h, a escolha da lista tríplice.
“Ficou mais democrática, uma vez que está abrindo para consulta informal com processo paritário, que tradicionalmente é feito na Ufpi”, disse o reitor.
Reação
Ao ser questionado se as mudanças na eleição são um golpe para os adversários, Luiz Júnior reage: “Não sou homem para isso, tenho caráter e ética”.
O reitor afirmou que as denúncias feitas contra sua gestão são eleitoreiras e os acusadores terão que provar. “Até hoje não me apresentaram uma única prova”, disse o reitor lembrando que a denúncia do cartão corporativo foi arquivada por falta de provas.
“Vou responder todas as acusações. Não haverá pedra sobre pedra. E candidato que falta com a verdade não pode ser reitor”, disse.
Na entrevista, o reitor criticou seu adversário Edwar Castelo Branco, atual vice-reitor. “Ele tem uma postura esdrúxula. Na universidade, ele se posiciona de uma forma, se mostrando uma pessoa descompromissada com a classe, e já fora se mostra um bom samaritano”, atacou Luiz Júnior.
Flash Yala Sena
