A classificação vegetal é a forma mais segura de analisar a qualidade de um produto pronto para ser comercializado ou próprio para o consumo humano. E a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) é o instrumento legal para fazer a classificação de cereais e outros produtos que seguem a normalização do Ministério da Agricultura.

O trabalho é importante, porque agrega valor ao produto, além de proteger o consumidor. Os produtos classificados no Piauí são o arroz, milho, feijão, soja, farinha e fécula de mandioca, alho, castanha de caju, amendoim. “É importante para o consumidor e para o produtor, é nele que é agregado valor da mercadoria, então se é um produto de qualidade ele será mais valorizado”, explica Olivon Leal, gerente de Classificação Vegetal da Adapi.

Para alertar a população sobre a qualidade do produto levado para casa, o gerente da Adapi ensina que a classificação do produto é sempre visível e sempre está associado ao órgão fiscalizador que fez a classificação vegetal. “Dê sempre a preferência para os produtos que receberam a classificação, na embalagem do produto é bem visível o tipo do produto”.

O processo de classificação é feito através de um polarímetro, um instrumento destinado à medição do ângulo de rotação de uma substância. A técnica apresenta vantagens por ser de execução mais rápida e de menor custo. Além da parte comercial da classificação vegetal há também uma preocupação social, com aspecto de saúde pública. O processo pode detectar a presença de micro-toxinas, que não são visíveis sem o uso de equipamentos de análise.

Qualquer produtor ou empacotador pode solicitar a classificação vegetal. Técnicos examinam tamanho, presença de defeito, forma e cor, seguindo padrões oficiais. Para solicitar a classificação, o interessado deve enviar quatro amostras de 1 quilo identificadas e lacradas. A amostragem deve ser em quantidade representativa do lote obedecendo a legislação específica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).