As despesas com habitação subiram 0,48% em março, taxa menor do que a variação de 0,60% apurada em fevereiro e, de acordo com dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a principal influência para a desaceleração veio dos aluguéis.

Segundo o índice, divulgado nesta quinta-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os preços dos aluguéis subiram 0,45% em março deste ano, ante 1,19% registrado no mês anterior. Os gastos com condomínio, por sua vez, mostraram alta de 0,48% no período.

No primeiro trimestre do ano, o condomínio e o aluguel residencial acumulam altas de 1,96% e 2,97%, nesta ordem. Em 12 meses, a variação foi de 6,44% e 10,75%, respectivamente.

Em março, Rio de Janeiro, Fortaleza e Goiás foram as capitais que tiveram as maiores taxas de elevação dos preços de aluguel, de 1,61%, 1,01% e 0,66%, respectivamente. Por outro lado, houve queda em São Paulo, de 0,36%. Em Salvador e Porto Alegre, a taxa ficou próxima a zero: 0,06% e -0,01%.

Na análise do acumulado dos três primeiros meses deste ano, os maiores destaques em termos de avanço se concentraram no Rio de Janeiro, Curitiba e Fortaleza, que ficaram em 4,13%, 4,11% e 4,03%, respectivamente.

A taxa de água e esgoto e a energia elétrica também mostraram variações altas. No primeiro caso, o índice ficou em 0,93% em março deste ano, com alta de 11,17% no Distrito Federal.

No caso da energia elétrica, o avanço foi de 0,21%, com alta de 0,56% tanto em Recife quanto em São Paulo, as capitais que mais se destacaram.