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Love defende Ronaldinho e revela suruba entre jogadores

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No mundo ideal, Vagner Love seria a última peça para o Flamengo formar um time capaz de disputar todos os títulos da temporada. No mundo real, ele se tornou a única unanimidade em um elenco rubro-negro cheio de jogadores consagrados - e contestados. Ronaldinho Gaúcho é o primeiro nome que vem à cabeça. Mas no time ainda há nomes como Leonardo Moura e Deivid, que já foram sonhos de consumo dos grandes times do Brasil há dois, três anos.


Em entrevista à revista Playboy, Love saiu em defesa de Ronaldinho. Ele disse discordar das críticas que o ex-astro do Barcelona vem recebendo. “Não acho justo, porque ele não joga sozinho. Tem mais dez ali dentro de campo. Esperam que o Ronaldinho seja aquele do Barcelona, mas o tempo passa, as coisas mudam”, afirmou o atacante, um dos melhores amigos do craque no elenco rubro-negro.

Essa amizade não é apenas pela qualidade dos dois em campo, mas por um estilo de vida que Love deixou claro que ambos compartilham. Isso ajuda a entender as razões pelas quais, no Flamengo, montar um grande time muitas vezes significa fazer campanhas medianas, ruins.

Diferente de outros clubes bem sucedidos atualmente, como Corinthians e Santos, que tem códigos de conduta bem claros ou pelo menos tentam não expor demais a vida privada dos atletas, Love se sentiu à vontade para dizer o que lhe vinha à cabeça: “Na minha folga, tenho o direito de fazer o que eu quiser, como todo mundo. Se não tenho de trabalhar no dia seguinte, posso tomar minha cervejinha”, diz ele. Alguém já viu Neymar falar algo parecido no Santos? 

Love também contou sobre as festas com os colegas de profissão: “Rola suruba entre os jogadores. Se tiver seis homens, vamos dizer que vai ter umas oito mulheres. O cara é casado, esquece, dá mole, a mulher pega o telefone e daqui a pouco o cara vem dizer ‘Meu irmão, babou. Minha mulher pegou o telefone, viu uma mensagem”. Ele também falou sobre a presença de mulheres na concentração. “Eu só levei uma vez e não recomendo para nenhum jogador que esteja começando. Nunca vi outras, mas a gente sabe quando tem. Isso nunca vai acabar”, afirma Love.

Ninguém nega que jogadores têm os mesmos direitos de qualquer outro profissional. Mas alguém imagina um advogado revelando surubas com outros advogados? Ou engenheiros contando, sem medo de punição, que colegas levam mulheres para dentro do escritório?  Ou que um motim de gerentes derrube o diretor da empresa? No Flamengo, isso virou rotina. 


Fonte: Fox Esportes
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