Mais de 800 imóveis que compõem o conjunto arquitetônico do cento histórico de Parnaíba estão precisando de reparos. O patrimônio foi tombado pelo Insituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional (IPHAN) em 2009 e desde então qualquer modificação, mesmo pintura, tem que ser autorizado pela instituição. O vereador André Neves, convocou uma audiência pública para discutir o assunto, já que muitos casarões estão sendo modificados sem passar por qualquer critério técnico por conta da demora nas liberações do IPHAN. 

 O patrimônio histórico é formada por cerca de 830 imóveis divididos em cinco setores. Qualque modificação na estrutura física, e até mesmo uma nova demão de tinta é considerado um ponto negativo pelo IPHAN. Alguns prédios estão abandonados. Quarteirões inteiros já caíram deixando ruas intrafegáveis no centro da cidade. 

O vereador André Neves requereu uma audiência pública com o IPHAN para esclarecimentos sobre as ações em Parnaíba. "O IPHAN não temum diálogo aberto com a sociedade e deixou a desejar. Muitos proprietários dos imóveis para fazer uma simples pintura ficam meses esperando uma autorização. De continuar do jeito que está, nada poderá ser feito e esses imóveis ficarão apenas na lembrança do que um dia foi o centro da cidade". 

Por conta dos embargos, muitos casarões estão fechados, foram postos à venda ou estão abandonados servindo de ponto de encontro para usuários de drogas. Outros prédios receberam autorização para a a reforma, mas apresentam fachadas modernas, descaracterizando as exigências do IPHAN. 

O arquiteto Carlos Alberto Farias, já apresentou vários projetos que foram rejeitados pela instituição. Ele disse que a demora em autorizar projetos varia entre oito e doze meses. "Os proprietários não tem esse tempo para esperar e acabam partindo para a ilegalidade e reformando por conta própria. O IPHAN não tem fiscalização e eles acabam fazendo a obra de forma.

Com informações de Darival Júnior (Tv Cidade Verde/Parnaíba)
Redação Sana Moraes
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