A Polícia determinou uma nova perícia no Cemitério da Igualdade em Parnaíba, onde foi registrado um caso de vilipêndio a cadáver em agosto. O instituto de Criminalística investiga o caso do corpo de uma idosa de 79 anos que foi desenterrada do túmulo e em seguida teve o corpo violado sexualmente.
Desta vez, foram realizadas perícias no depósito do cemitério, que está interditado desde o dia do crime. No local os coveiros guardam ferramentas que são utilizadas nos sepultamentos. Após ser fotografa e periciada, uma enxada foi apreendida pela equipe da Perícia Criminal. Segundo informações, a ferramenta apresentava uma substância na ponta de seu cabo que deverá ser analisada em laboratório.
Os peritos utilizaram uma tecnologia com o uso da luz nos seus diversos comprimentos de onda, iniciando na faixa do ultravioleta, passando pelo visível e chegando ao infravermelho. O equipamento denominado “Luz Forense” foi aplicado tanto no depósito de ferramentas, como nas proximidades do túmulo de onde a idosa foi desenterrada.
“Durante esse trabalho utilizamos esse equipamento, que dependendo do nível de luz, torna o vestígio invisível a olho nu, em visível. Substâncias como urina, sêmen, sangue, dentre outras, podem ser detectadas com esse artifício”, afirmou o perito Péricles Avelino.
O inquérito está sendo coordenado pelo delegado Eduardo Aquino. Os peritos chegaram a coletar um líquido viscoso no corpo da idosa. Por conta disso, material genético de um coveiro, tido como suspeito, também foi coletado para comparação. Segundo a Polícia, este foi o segundo caso de vilipêndio a cadáver registrado no Piauí.
Com informações de Portal Costa Norte
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