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Corpo de indigente é exumado após família acreditar ser de pescador

Equipe do Instituto Médico Legal (IML) de Parnaíba fizeram ontem(25) a exumação do corpo de um homem que foi enterrado como indigente em 2011, a pedido da Justiça. A determinação foi solicitada pela família de um pescador de Camocim-CE, que está desaparecido desde que sofreu um acidente em alto mar, no mesmo ano. 

O corpo enterrado no cemitério Santana, apareceu boiando na praia da Pedra do Sal e como não tinha documentos e nenhuma família reclamou, foi sepultado. 

“A exumação aconteceu para retirar fragmentos dos ossos e amostras de cabelo, depois que a esposa de um pescador acreditou que ser seu marido enterrado. Foi coletado o material dela, das irmãs do pescador para fazer a comparação”, explicou o coordenador do Instituto Médico Legal (IML), médico legista Charles Peter. 

Segundo ele, após ver a ossada, a família acredita não ser o pescador, já que ele não possuía mais os dentes e a arcada da ossada está praticamente completa. “Como ele estava com mais três pessoas no barco, ela acredita que possa ser de um deles, mas os familiares dos outros não reclamaram na Justiça pelos corpos”, relata o médico. 

Apesar da desconfiança da esposa, de não ser o marido desaparecido, o material coletado foi encaminhado para o Instituto de Criminalística de Teresina que deverá solicitar o exame de DNA para ter a comprovação. Como o Piauí ainda não possui o laboratório, o exame deve ser feito em outro estado. 

 


Caroline Oliveira
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