Três homens foram presos suspeitos de participação no assassinato de James Dean Lopes de Melo, 41 anos, na tarde deste domingo (27). A vítima foi morta com um golpe de faca. O coordenador da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba (DHTL), delegado Eduardo Aquino, acredita que o crime teve motivação passional.
"As investigações, até aqui, apontam para um crime passional, motivado por ciúmes de uma mulher que seria a atual companheira do autor do crime de homicídio e ex-companheira da vítima. Esse conflito já durava aproximadamente dez anos e resultou na morte de uma das partes envolvidas", explica o delegado.
Os suspeitos foram identificados como José Nelito dos Santos, Luís Fernando dos Santos (os dois são irmãos) e Flávio dos Santos (apontado como o executor).
"Os irmãos estavam escondidos na casa dos pais que fica na mesma rua do crime. Eles são partícipes.
James Dean foi morto na rua Santa Cecília, bairro Pindorama, em Parnaíba. O assassinato ocorreu por volta das 16h e os suspeitos foram presos logo em seguida.
Denúncias podem ser repassadas anonimamente através do formulário.
Fim de semana violento no litoral
Somente, no fim de semana, foram duas mortes em Parnaíba e três esfaqueamentos. A outra vítima fatal foi o adolescente Carlos Henrique Moraes Oliveira, de 14 anos, alvejado com dois disparos de arma de fogo, na rua São Tomé em Parnaíba. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu. O crime aconteceu no último sábado(28).
De acordo com a Polícia Militar, outra pessoa também foi baleada, mas sobreviveu e acusou um suspeito conhecido por Ruanzinho de ser o autor dos disparos. Ele teria discutido com Carlos Henrique, momento antes, de sua morte.
Mas, a polícia vai investigar a acusação, já que o baleado, que não teve a identidade revelada, também é suspeito de ter esfaqueado um desafeto, poucas horas antes de sofrer os tiros.
Ele foi atendido no hospital Dirceu Arcoverde e depois levado para a Central de Flagrantes, onde será apurada sua participação nos dois crimes.
Caroline Oliveira e Graciane Sousa
[email protected]