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Coluna 13/01/23

Rejane não julgará contas de WDias e secretários 

Tomando posse administrativa em uma cerimônia discreta e restrita para familiares e pessoas do círculo mais próximo, a ex-deputada federal Rejane Dias irá se declarar impedida de analisar processos relativos aos governos do marido, o ministro e ex-governador Wellington Dias, no Tribunal de Contas do Estado do Piauí, de acordo com apuração da coluna.


Rafael para frente

Fontes apontam que Rejane já informou ao presidente do Tribunal, Kennedy Barros, que também não julgará processos de nenhum dos secretários da época, ou seja, irá se declarar impedida em todas as análises de contas relativas aos governos de Dias. Rejane Dias só julgará, como conselheira, os processos da gestão Rafael Fonteles para frente, que só chegarão à Corte de Contas a partir de 2024.


Escola Flora

Quando foi escolhida conselheira do TCE-PI, a ex-deputada estadual Flora Izabel, decidiu passar 15 dias assistindo às sessões do Tribunal antes de começar a julgar. No caso de Rejane Dias, a coluna apurou que a nova conselheira irá mirar no exemplo de Flora, mas ampliará o tempo: deverão ser 30 dias assistindo à todas as sessões, sem participar. Apenas após o fim do mês de fevereiro, após o Carnaval, Rejane começará a julgar processos não vão ser distribuídos a ela.

Foto: Divulgação / TCE


Bancada em cisão

Com Brasília em recesso legislativo e reconstrução após os atos antidemocráticos do último domingo, a bancada federal do Piauí mantém agenda de reuniões políticas – intercaladas por férias – no estado natal. Trabalho também, já que acontecerá em Teresina no sábado, 14, reunião dos deputados federais e senadores para tentar resolver impasse sobre praticamente todos os cargos do Governo Federal com representação no Piauí em disputa.


Cinco melhores 

Todos os políticos ouvidos pela coluna citam ter interesse em indicar o DNIT, Codevasf, Incra, Dnocs e Funasa (se não for extinta) no Piauí. Como a quantidade de deputados e senadores é maior do que os cinco cargos mais cobiçados, segue-se sem acordos. A grande questão continua sendo os critérios para divisão. O senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado Júlio César (PSD), são da escola do “quem tem voto, escolhe primeiro”.


Aqui não é quartel

Já o deputado eleito Jadyel Alencar (PV), disse à coluna que defenderá na reunião uma maior isonomia na distribuição dos cargos, indo na mesma linha do deputado Flávio Nogueira (PT). Jadyel tem interesse na indicação das superintendências do Incra, Dnocs e Codevasf (as mesmas ambicionadas por Marcelo e Júlio): “Aqui não é quartel-general, vamos bater o pé até o último minuto. O voto em Brasília é o mesmo”, enfatizou.

Foto: Divulgação 


Chateados

O clima de lua-de-mel de vereadores de Teresina com o governo Rafael Fonteles deu uma arrefecida nas últimas semanas. Motivo: os parlamentares esperavam indicar espaços na gestão. Já por parte do Governo, avalia-se que todos os acordos de campanha foram cumpridos.


Sem reboque

MDB e PSD se uniram na eleição estadual em uma migração de nomes das chapas federal e estadual no Piauí. Até aí tudo bem. Mas quando se trata de eleição em Teresina, as siglas estão em frentes diferentes. O deputado Georgiano Neto, por exemplo, defende que o presidente da Câmara, Enzo Samuel, se filie ao PSD e dispute o comando do Palácio da Cidade, independente de Rafael Fonteles e Themístocles Sampaio. “O candidato do PSD não deve ficar à reboque de ninguém”, disse outra fonte do PSD à sigla.


Calma aí

Já nomes do MDB, defendem a unificação de PSD e MDB em uma candidatura única. Eles consideram que no PT, tanto Fábio Novo como Dr. Vinícius, não abrirão mão de uma chapa própria (cada um querendo encabeça-la), que também puxará votos para aumentar a bancada de vereadores petistas na capital como consequência. De certeza, só o PSDB lançando um nome de oposição para resgatar o legado de Firmino Filho e o Republicanos, com Dr.Pessoa impulsionado pela possibilidade de resolver o imbróglio do transporte público na cidade.


A frase para pensar:

“Eu quisera, nos meus antagonistas, se não justiça para comigo, ao menos lógica na ligação entre as suas premissas e as suas conclusões”, Rui Barbosa (1849-1923), em discurso no Senado (1891).

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