PSDB pode ser destino de Lucy e Bárbara com adesão a Fábio
Imagine o leitor um novelo que começa pequeno e se desenrola ao longo de um labirinto, chegando enfim a revelar a saída. Parece as notas dessa humilde cronista. Após publicar que o PSB estava montando chapa de vereador em Teresina sob a batuta do secretário estadual de Planejamento, Washington Bonfim, fonte que opera por cima, deu a seguinte deixa à colunista: “O PSB é o plano B se o PSDB não vier”. Então é isso?
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2026 tá tão perto
“O PSDB vindo, uma das negociações será montar uma chapa de vereador, aí seria o destino da Lucy e depois o da Bárbara em 2026. Se o PSDB não vir, o PSB pode ser o destino dela e depois da Bárbara. Os dois partidos eram os mais queridos pelo Firmino”. Bárbara, como se sabe, está no Progressistas e de lá não pode sair porque não tem janela partidária. Já o ex-deputado Luciano Nunes, deve ter conversa com Fábio Novo nos próximos dias para selar (ou não) uma aliança para apoiar o petista em Teresina.
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Não vamos tratar disso agora
Para completar, Bárbara deve ter espaço maior no Governo, mas só depois de 2024: a secretaria estadual de Cultura, indicada pelo deputado Fábio Novo, caso o petista seja eleito em Teresina, ou a secretaria de Turismo (preferencial), se o deputado Pablo Santos (MDB) for eleito em Picos.
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Você não sabe nada sobre o futuro
A coluna cometeu a ingenuidade de citar para uma fonte o cenário para o Senado em 2026 considerando apenas os seguintes postulantes no Piauí: Ciro Nogueira (Progressistas), Marcelo Castro (MDB), Júlio César (PSD), Flávio Nogueira (PT) e Dr. Fracisco (PT). “Suponhamos que o Fábio Novo perca por 10 mil votos em Teresina, ele é candidato ao Senado não?”, questionou um político que transita em esferas privilegiadas. E aí?
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Os cônsules
Está na mesa do prefeito Dr.Pessoa a decisão de criar ou não um conselho político para tomar decisões comuns ao grupo do Palácio da Cidade. A sugestão foi levada ao prefeito pela turma que tem entre seus integrantes, James Guerra, Luís André, Pessoinha, Alan Brandão e João Henrique. Falando em Luís André, registro do secretário municipal de Meio Ambiente, que comemorou aniversário no litoral cercado de políticos e amigos: vereadores Joaquim Caldas e André Neves (Parnaíba), Carlos Basílio e Arnaldo Escórcio.
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Ele sai, a gente entra
De fora, parece já uma reação ao fato de que Jeová Alencar, superintendente da Saad Sul, deve entregar essa semana seus espaços na gestão Pessoa. O acordo para ser vice de Sílvio Mendes já estava desenhado antes mesmo de Jeová viajar na peregrinação a Santa Cruz dos Milagres. A conferir.
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E eu lá sei
No meio de tanto vai e volta, o vereador Markim Costa pode ficar com a Saad Sudeste inteira (hoje ele divide com Alan Brandão de um lado e Roberval Queiroz do outro?). Ou Markim avançará espaço na Saad Leste, hoje com Gustavo Gaioso? E a vereadora Graça Amorim, vai para a Fundação Wall Ferraz no lugar de Maycon Silva? Alan Brandão pode ir para a Saad Sul se Jeová sair? A coluna só tem perguntas. Para as respostas, passe amanhã.
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Reputação: como fazer
Para quem enxerga a comunicação como ciência, há duas vertentes: quem acredita nos superpoderes da persuasão para incutir na cabecinha do eleitor o que ele deve pensar (corrente funcionalista norte-americana) e há os que entendem que o significado que as pessoas dão a um elemento do mundo vem da sua interação com outros indivíduos (corrente interacionista simbólica).
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Siga esses passos
Como a colunista é adepta da última vertente (nada contra os funcionalistas, é só que não funciona), a construção social da reputação se dá sob o seguinte pilar: 1) percepção de competência para o cargo pretendido; 2) competência para lidar com o meio político; 3) reputação pessoal; 4) sentimentos despertados no eleitor; 5) avaliação de chances de vitória. Sim, o eleitor também faz a sua própria análise política. Atentai bem!
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Quem se destacou
A coluna tem a mania chata de perguntar aos secretários de Rafael Fonteles: “Quem são os melhores secretários, além do senhor, claro?”. Eles respondem, beleza. Aí a coluna completa: “E os três piores?”. Surpresa. Ninguém quer responder... Mas, para não deixar o leitor sem informação, seguem os três mais bem cotados no DataColunadaSávia desse primeiro ano de gestão:
Washington Bandeira, Educação – ex-juiz, naturalmente discreto em um dia, e alçado à secretaria mais cobiçada por dez entre dez políticos, Washington Bandeira esteve sob os holofotes e não recuou. Levou nesse primeiro ano a ideia de modernização da educação, trazendo modelos bem-sucedidos de outros países que apostaram na tecnologia para qualificar os estudantes, futura mão-de-obra no mercado. Já é visto como nome para saltos políticos bem maiores logo ali na frente. Isso quem diz não é a colunista, frise-se, a coluna é apenas a mensageira...
Victor Hugo, Agência de Atração de Investimentos do Estado do Piauí (Investe Piauí) – o que tem de discreto, tem de referência interna como resolvedor das questões administrativas envolvendo investimentos e obras. Se continuar assim, é nome que tende crescer em espaço e força na gestão.
Chico Lucas, Segurança Pública – o maior problema do estado, na visão dos piauienses na maioria das pesquisas, é a violência. Problema com solução interdisciplinar, envolve políticas de educação, assistência social e, claro, repressão. Trânsito político e personalidade marcante, Chico Lucas tem a carta branca e a confiança de cima para atuar na melhoria dos índices de segurança do Piauí.
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Se conselho fosse bom
Três regras para subir hierarquias: 1) Crie mais do que você consome: ao invés de ler o que os outros escrevem, ver os vídeos que os outros fazem, comece você a criar algo para o mundo. Criar é difícil, por isso poucos criam e a massa consome. Você só vai chegar em algum lugar acima da média se nunca estiver satisfeito com o que tem. Não há paz e contentamento em cima da montanha. 2) Sempre priorize a qualidade superior ao invés do baixo custo. O mais barato com certeza vale menos. 3) A regra número três é que não existem outras regras.
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Cifrada do Cavalo de Tróia
O cavalo de Troia foi um presente dos gregos aos troianos enviado durante a Guerra de Troia, levando soldados que, ao passarem pelas muralhas troianas, venceram a guerra. Não é de hoje que se usa na política a estratégia do Cavalo de Tróia. Em Teresina, no entanto, pode-se dizer que eleger pelo menos três vereadores do seu lado no grupo do time adversário, já virou mania. Há, do lado de Fábio Novo, de dois a três suplentes de vereadores contabilizados no time, mas dentro das chapas de Dr.Pessoa. Há ainda o terceiro nome, que deve inaugurar a era das “exceções”: pedir para disputar por um partido da base de Fábio, mas garantir a Dr.Pessoa que vota nele. Complicado, né?
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Foto do dia
Nada de Teresina, Picos ou Parnaíba, eleição de reviravoltas mesmo é a de Oeiras. Pois bem: o candidato do governador Rafael Fonteles é Ícaro Carvalho, do PT, filho do falecido deputado federal Assis Carvalho. Ele tem o apoio do MDB, histórica família Tapety. Mas... (sempre tem um “mas”), há um segundo candidato na base, Dr. Haiton, pelo Solidariedade e com forte apoio dos deputados Franzé Silva e Evaldo Gomes. Levantamentos de intenção de voto estão sendo usados como argumento para tentar unir o time sob Hailton. O adversário deve ser o atual vice-prefeito, Zé Alberto. A turma de Hailton deixa claro que não quer afrontar o governador Rafael Fonteles, muito pelo contrário: “Queremos mostrar quem é o mais viável para ganhar pelo grupo em Oeiras”, revelou uma fonte, em reserva. E aí, une ou não une?
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A frase para pensar
“O dinheiro não só fala como faz muita gente calar a boca”, Millôr Fernandes, humorista e jornalista brasileiro.
